A superfície da Terra carrega certas cicatrizes, testemunhando eventos de uma perspectiva histórica maior. Belas gargantas, rios e lagos apagam, ou pelo menos escondem, evidências de devastação maciça e inesperada. Da mesma forma, os desertos ficam nus e expostos, sem roupa e incapazes de mascarar a corrupção que mudou os recursos verdes na areia seca. A história também deixou cicatrizes nas quais as guerras mudaram o curso dos acontecimentos, e agora os monumentos são erguidos em vez dos homens. Eventos catastróficos são uma parte natural da evolução do planeta e ajudaram a moldar a história. Muitos eventos não naturais também tiveram efeitos catastróficos sobre os eventos na Terra e alteraram significativamente o curso da história. Eventos associados à condição do mundo econômico podem ser atribuídos a causas naturais e não naturais e a história provavelmente os registrará como extremos da mesma polaridade.
O sistema solar do qual a Terra faz parte está avançando em direção a uma luz de uma ordem diferente, mudando tudo e inspirando um salto evolutivo que é natural dentro dos grandes padrões de tempo em que os universos são medidos. Essa luz a ser experimentada é cósmica e, embora você não possa vê-la da sua perspectiva atual, ela temporariamente jogou a terra nas sombras. A terra emergirá desse aspecto, como sempre, e a luz que eclipsou temporariamente uma visão clara de um futuro brilhante, retornará, abrindo os olhos de tudo, mesmo dos cegos que não podiam ver.
A Terra faz parte de um sistema solar imenso, poderoso e, às vezes, difícil de entender. Os mercados do mundo econômico e o dinheiro que eles representam também fazem parte de um sistema maior, vasto em suas propriedades, inimaginável em seu poder e difícil de entender. Inevitavelmente, as marés do oceano aumentam e diminuem, obviamente como a ascensão e queda dos líderes mundiais, do dinheiro ou dos mercados em que investiram. Seu ritmo é perfeito e acompanhado por um relacionamento com algo maior que o momento ou o dia. Dinheiro e mercados, por outro lado, são instrumentos artificiais e podem ser controlados (ou deixados sem controle) com total facilidade. Isso também segue um ritmo perfeitamente combinado e guiado por um relacionamento com algo invisível.
Por favor, entenda que essas forças, mesmo as naturais, podem ser influenciadas ou controladas até certo ponto. Como uma cobra, elas podem ser domadas e hipnotizadas para agir de uma certa maneira, mesmo quando todo mundo está assistindo. É o caso dos mercados mundiais agora; Eles foram persuadidos a se comportar de uma maneira que fez muitos recursos fumarem. Mas nem todos os recursos caíram, nenhum tem a sorte de quem entende o sistema e como ele funciona. O homem contemporâneo acredita que, como seu destino, ele está encarregado de seu próprio dinheiro, mas isso é parcialmente verdade. Existem sistemas, dos quais ele faz parte, que exercem grande influência sobre o mundo, e como ele faz parte desse mesmo mundo, tanto por participação quanto por acordo, ele faz parte desse mesmo sistema.
O sistema bancário e o dinheiro que ele troca estão em uma crise orquestrada, em uma queda bem organizada, cuidadosa e astuciosamente colocada em queda livre que rearmará a face do mundo e aqueles que o governam. O homem contemporâneo possui uma parte do seu mundo, mas uma parte do seu mundo também o possui. O homem contemporâneo não tem o dinheiro que administra, confia nele. Ele não possui sua casa ou a de seus ancestrais assim também; isso é dado a ele sob condições que são governadas por uma soberania maior que ele. Esse homem não é soberano em seu mundo ou em casa, talvez um ultraje, mas ele não é novo. O homem contemporâneo vive dentro do mesmo sistema do homem antigo e esse sistema vive dentro dele. Existe um plano para isso mudar? Sim, mas a humanidade deve primeiro emergir de sua própria sombra. Você não pode seguir um caminho iluminado sem primeiro descobrir sua própria luz interior.
As causas do declínio da economia são naturais e não naturais. As leis universais que governam a ascensão e a descida rítmica das marés são as mesmas que garantem que o pêndulo da fortuna se mova da mesma maneira para grandes e pequenas fortunas. É um trabalho da natureza; uma temporada infalivelmente acontece com a outra, descansando e se preparando para o amanhecer de seu retorno. O oceano tem um piso e, embora às vezes seja difícil medir sua profundidade, está sempre lá como base de apoio para tudo o que depende dele. A economia não tem tanta sorte. Sem uma base firme, foi sacudido pelas ondas para fazer o que eles queriam.
Pelo menos por um tempo, a economia continuará a flutuar e, enquanto isso, será difícil construir um barco que seja forte o suficiente para lidar com as correntes. As marés levam muitas coisas e esse movimento econômico será refletido nas marés de várias maneiras. As marés também devolvem coisas perdidas e relíquias esquecidas de tempos passados distantes. Embora se possa esperar que verdades cuidadosamente ocultas surjam em momentos e lugares onde são menos esperadas. Isso expõe alguns jogadores menores (peões) no sistema, mas os senhores e mestres deste jogo podem ter os recursos para sacrificar muitos peões e proteger suas fortalezas bem construídas. O homem contemporâneo deve levar a sério suas finanças e obrigações, mesmo fazendo isso, pode ignorar o ponto do jogo em que é participante e observador. . É melhor montar o pêndulo no céu da ilusão do que cortá-lo através da própria realidade na terra.
Como já foi dito, as economias globais continuarão sendo abaladas pelos ventos da mudança em meio à incerteza. Os candidatos eleitos continuarão a procurar aconselhamento entre seus especialistas, além de participar de demonstrações globais de apoio e força com outros líderes mundiais. Mesmo um castelo de cartas parece melhor construído quando está sendo segurado por mais de uma mão. Como um cartão que deve ser resolvido de tempos em tempos; Haverá uma grande mudança na distribuição da riqueza que aumentará o capital para alguns países e ameaçará frustrar outros. Aqueles que emergem aparentemente inacreditáveis podem ter vendido suas almas no processo, ou mais provavelmente as de seus concidadãos.
Nenhuma das moedas ou dinheiro no mundo já tem mais valor; muitos verão seus valores afundarem. Eles não terão valor porque não estão alinhados com nada de valor. A riqueza atribuída a muitas nações não pertencerá mais às mesmas nações e, em alguns casos, à propriedade de outro país inteiramente ou pelas empresas que os representam. Algumas das empresas que foram classificadas como más culpadas em certos mercados mundiais ainda podem emergir como heróis quando se descobre que são capazes de resgatar alguns governos de sua própria volatilidade. Há um certo mau cheiro associado à ganância, mas o mau cheiro do medo é ainda pior.
As empresas se consideram forças de estabilização em alguns mercados e gozam de uma soberania que não possuíam anteriormente. Até empresas com grandes empresas complexas em outros países serão protegidas pelo direito internacional em grande parte, assim como as embaixadas e seus embaixadores estão protegidos hoje. Alguns países não cumprem suas obrigações mais elementares e observam como sua soberania é comprada ou anexada por outro país, cujos recursos estão mais "em risco" do que os seus. As associações comerciais entre países serão estendidas a outras áreas, enquanto os recursos são agrupados na esperança de fortalecer posições globais.
Há muito tempo, os países competiam por rotas comerciais e pela descoberta de novas terras para reivindicá-las em nome das coroas que representavam. Hoje as coroas estão fora de moda e a maioria (embora não todas) das terras foi reivindicada. Seus recursos foram convertidos em dinheiro ou refinanciados em mais dívidas. Uma economia não pode crescer a menos que haja espaço para ela crescer e isso é praticamente impossível, considerando o esquema de hoje, necessitando de recursos novos e vitais.
A terra possui recursos novos e não descobertos. Alguns deles foram enterrados sob o gelo até recentemente, dentro e perto dos pólos. À medida que o gelo derrete, já estão sendo lançados planos de como e quando acessar esses recursos regionais. Vários países já realizaram missões exploratórias a esse respeito e até começaram o processo de "reivindicá-las" em nome daqueles que representam. Já existe uma variedade de bandeiras localizadas no fundo do oceano, aguardando confirmação. Mas não há precedentes para reivindicar “gelo” ou o que está potencialmente abaixo, e mentes políticas já estão se preparando para a competição e muito mais. Alguns desses recursos regionais incluem gás natural e petróleo, mas também há algumas surpresas na área.
Nem todos os países ou economias terão acesso a esses novos recursos, mas sabem que, para prosperar em um novo mundo, precisam encontrar maneiras de expandir ou lidar com outros perigos imagináveis. Aqueles que não conseguem encontrar o tesouro nas profundezas dos oceanos procurarão espaço. Muitos países, mesmo aqueles que você não pode considerar como "jogadores" na corrida espacial, já estão lá e além. Ponha de lado o que você imagina serem as missões exploratórias para o espaço e os planetas próximos e examine, em vez disso, que novos recursos de mineração e lucrativos para a Lua e Marte já são possíveis. De fato, já existem contratos com o governo e empreiteiros do setor privado para transportar recursos, projetos de moradia para trabalhadores em potencial e muito mais.
Aqueles que recentemente perderam a confiança e o interesse no comércio de moeda e mercadorias em terra podem ser persuadidos a investir nos novos mercados de "satélites". Entenda que enquanto alguns estão fazendo o possível para proteger seus estoques imobiliários no local, outros já projetaram suas fortunas em outros lugares e mesmo agora estão se preparando para investir reivindicações em outros lugares. "O céu é o limite" não é mais apenas um provérbio. Sem dúvida, esse tópico poderia ser desenvolvido posteriormente, mas não é o assunto deste documento.
Os mercados e moedas do planeta permanecerão instáveis e será difícil prever o que será para as melhores mentes econômicas. Não é no nível de campo e quem sabe jogar o jogo sabe disso. Aqueles que não sabem jogar os jogos financeiros do dia continuarão sendo prejudicados pelo processo. À medida que as alianças entre os países continuam a evoluir, haverá menos necessidade de tantas moedas diferentes. O papel-moeda será menos necessário e, portanto, menos disponível. Em breve surgirão novas formas de gerenciar créditos e débitos. Como todas as coisas de natureza que parecem uma ameaça, haverá resistência no começo. Mas o aprofundamento da volatilidade de outras opções, juntamente com vários incentivos ao consumidor e uma campanha sem precedentes de confiança do público, farão desta eleição um possível sucesso.
As ações dos mercados mundiais serão completamente renovadas e revisadas. Eles serão reconhecidos e gerenciados de maneiras diferentes das atuais. Nem todas as empresas poderão emitir ações. As casas de investimento privadas poderão representar aqueles que não podem participar dos maiores esquemas de comércio. Como sempre, os maiores riscos colherão recompensas superiores. Um mercado negro extra do mercado de ações existirá paralelamente ao mercado legal, mas os investimentos serão do tipo cassino, que se assemelham aos jogos de azar de hoje.
O comércio de commodities continuará atraindo investidores. O futuro de muitas commodities, incluindo os campos da agricultura e pecuária extensiva, permanecerá incerto. Serão investimentos valiosos para quem tem estômago para isso. Novas fontes de alimentos naturais e não naturais também estimularão o interesse. A diminuição da saúde do cidadão comum tornará o mercado de suplementos alimentares um dos mais lucrativos, especialmente naquilo que a comunidade médica considera pouco capaz de diagnosticar ou curar.
À medida que a relação entre os sistemas biótico e abiótico for melhor compreendida, ela revelará novas perspectivas para a manutenção e reconstrução de ecossistemas próximos à beira da morte. Aqueles que se beneficiam do desaparecimento desses sistemas continuarão a fazê-lo. A evolução da consciência, para muitos, vem lentamente e seu novo amanhecer é mais profundo que outros. Alguns com fome de comida e outros com lucro. De qualquer forma, o custo para a vida é grande. A fome e a sede continuarão a piorar, especialmente nos países do terceiro mundo, mas certamente não se limitando apenas a esses. Mesmo os países mais ricos do mundo não podem ou não fornecerão a todos. Aqueles que vivem abaixo dos índices de miséria têm maior probabilidade de permanecer na miséria, a menos que se elevem acima disso exigindo de Deus dentro de si. Eles encontrarão apoio menos do que adequado sem ele.
As economias locais e a comunidade prosperarão se conseguirem encontrar um terreno comum. As necessidades de toda a Comunidade devem ser levadas em consideração, para que não haja muitos bolsos ou buracos que sejam ignorados ou aleatórios. Os sistemas comunitários abertos farão melhor do que as comunidades fechadas a longo prazo, mas essa não será a primeira escolha para muitos. A reserva de alimentos e outros recursos protegerá o momento, mas não o coração. Muitos corações insistem na terra da abundância, a menos que tenham sido expulsos pelos desertos do medo da terra da falta. Até o deserto alimenta sua fome com coragem e resistência.
A falta de criatividade e visão é o primeiro veneno. O medo é o segundo e a ganância é o terceiro. Sem dúvida, os próximos tempos também oferecerão outros venenos. Para todo veneno e todo mal existe um antídoto, mas ele deve primeiro ser descoberto e depois administrado em tempo hábil. Assim ou não, a Terra está mudando e mais rápido do que muitos pensariam. A humanidade deve repensar e, em seguida, reconstruir-se criativamente agora ou o futuro pertencerá à próxima raça humana. A evolução de Tudo e de tudo é capaz de configurar a cena para que isso aconteça. As regras antigas pelas quais as vidas da humanidade ainda se aplicam, mas não por muito tempo. É hora de sonhar um novo sonho, porque o antigo pertence a uma linha do tempo que está se desgastando sob os pés daqueles que ainda se apegam a ele.
Economias que valorizam a vida retornarão ao equilíbrio mais rapidamente do que aquelas que não valorizam. Não há valor inerente ao dinheiro. É por isso que seu valor aumenta e diminui e por que seu poder de compra traz muita felicidade temporária. O valor de uma nação está em seus recursos naturais dos quais a humanidade faz parte. A menos que e até que o valor da vida humana e da vida em geral seja apreciado com mais generosidade, o mundo parecerá desequilibrado e artificial. Antes que o céu caísse e o céu tocasse a terra, havia um som que se assemelhava ao silêncio. Aqueles que entraram no silêncio se viram em um sonho de sua própria fiação. O aspecto pálido do sonho diminui agora, indicando que é hora de sonhar um novo sonho. Este mundo é apenas um corretor de sonhos. Foi assim que o céu se tornou na terra.
Clareza e valor para hoje, orientação e sabedoria para amanhã.
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AUSÊNCIA DE RECURSOS EM UM MUNDO DE ABUNDÂNCIA
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Tradução: Sergio Hache
Edição: Anita Manasse
