O clima interno, de Maite Barnet

  • 2015

Há dias em que parece que o clima do nosso ser está nublado, às vezes até ameaça chuva, tempestade ou granizo. Naqueles dias, todos precisamos de alguém para nos lembrar que, apesar de todo o sol ainda viver dentro de nós e que apenas o desejamos, com pouco esforço que envolve forçar o primeiro sorriso, que nem sempre surge espontaneamente, e deixá-lo no Para que ele se adapte ao nosso rosto e forme uma parte natural de nós, a vida pode ser vista de outra cor.

Um amigo, alguém que nos ama e nos encoraja, é, em dias como esses, o melhor dos presentes. Amizade, carinho e ternura afastam as nuvens que às vezes mancham o clima interno. Não importa se está longe ou perto, não importa se o abraço ou o sorriso compartilhado é real ou virtual. Nada realmente importa. O importante é saber que existe alguém que realmente se importa, que se importa com a nossa saúde e que fica realmente feliz quando sabe que nosso sorriso é sincero, que nosso sol brilha novamente apesar de tudo. Alguém que ainda está lá com nuvens ou chuva porque o tempo está mudando . Como é a vida. Como todos nós somos. Porque amizade e carinho são como o arco-íris que nos mostra toda a maravilhosa variedade de cores da vida e restaura a calma do nosso ser.

Aceitar a variabilidade climatológica emocional é um ato de maturidade. Devolver o sorriso à nossa criança interior é um ato de coragem. Reconhecer o sol atrás das nuvens é um ato de fé e aceitar que a mão amiga que nos empurra ou nos dá um guarda-chuva para seguir nosso caminho é um ato de amor.

Então deixe aquela criança que todos somos, saia para brincar na chuva, mergulhe nos pés nas poças, deite na grama para secar ao sol e, acima de tudo, deixe ele fazer tudo isso com um sorriso no rosto, uma alma alegre e com entusiasmo, porque, na realidade, corra na chuva, pule entre as poças e deite-se ao sol. Disso. É disso que se trata a vida.

Autor Maite Barnet Abad

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