Guia prático para obter auto-estima e saúde

  • 2014

A baixa auto-estima está relacionada à pior saúde e menos gratificação vital.

Alguns exercícios e soluções nos permitirão superar os problemas de auto-estima.

Por: Manu Corral

Pessoas com baixa auto-estima não apenas sofrem mais doenças, como também têm mais probabilidade de sofrer morte prematura. É uma afirmação do Dr. Michael Marmout, diretor do Departamento de Epidemiologia da Universidade de Londres e pesquisador do Centro Internacional de Saúde e Sociedade.

Marmout ressalta que as pessoas com baixa auto-estima não apenas sofrem mais doenças, mas têm mais probabilidade de sofrer morte prematura. Consequentemente, para manter a saúde, você não apenas precisa levar em consideração a qualidade da dieta e do exercício, mas também a auto-estima. Explicamos alguns exercícios que nos permitirão superar problemas de auto-estima e, assim, obter saúde.

Para aumentar a auto-estima, é preciso primeiro considerar até que ponto as necessidades de uma pessoa estão sendo atendidas. Para exercer o autocuidado, é muito útil pegar uma folha e fazer duas colunas: à esquerda, você escreve as necessidades vitais e indica se elas estão satisfeitas ou não, à direita, escreve o que está sendo feito e o que está sendo feito. Ele planeja fazer algo que ainda não foi feito.

Escreva uma lista com todas as críticas que seus pais fizeram a você. Em seguida, analise as mensagens que eles lhe deram sobre assuntos relacionados à auto-estima: o que seus pais acreditavam sobre dinheiro, sobre o corpo, sobre o amor e os relacionamentos? De sexo? E sobre seus talentos? Você pode expandir a lista analisando as crenças do ambiente em que cresceu (professores, amigos, parentes ...). Quando a lista terminar, risque as idéias que você acha que não os beneficiam e deixe aquelas que considera positivas.

Alimente sua mente com idéias brilhantes e positivas. Desconecte-se completamente das notícias de rádio e televisão e, nos jornais, vá diretamente para as páginas culturais. Não assista filmes violentos. Ler um bom livro, ouvir boa música ou conversar são coisas que o colocarão em contato com o lado bom da vida. Tome isso como uma cura, pelo menos temporária, do positivismo.

Como os problemas de auto-estima costumam ter origem na infância, significa que a criança que você era estava presa em certos conflitos íntimos. Em uma sessão de relaxamento, imagine essa criança e se comporte com ela como um pai amoroso. Abrace-o, diga-lhe que está tudo bem, que ele não deve temer nada, porque você está aqui para proteger e cuidar dele. Dê-lhe conforto até que ele se sinta seguro novamente.

Remédios homeopáticos e flores de Bach

O homeopata Edward Bach criou, no início do século passado, um kit de 38 elixires florais que eram usados ​​para tratar desequilíbrios emocionais. Estes não só causam desconforto por conta própria, mas estão por trás de muitos problemas de saúde com sintomas físicos. A intenção de Bach era que qualquer um pudesse escolher o remédio que melhor lhe convinha, seguindo princípios muito simples.

O larício é a flor de Bach recomendada para aqueles que não são considerados em forma ou treinados como os que os rodeiam. Eles esperam fracassos, sentem que nunca farão nada certo e é por isso que não arriscam ou se esforçam para ter sucesso. Geralmente são tomadas quatro gotas, diluídas em água, em suco de frutas ou diretamente debaixo da língua, quatro vezes ao dia.

Existe um remédio que, em muitos casos, é mais adequado para pessoas que demonstram baixa auto-estima. É o Anacardium orientale, indicado para pessoas indecisas, que têm a impressão de ter uma dupla personalidade e que facilmente ofendem. É um remédio apropriado quando a pessoa se sente sobrecarregada pelo trabalho ou quando precisa enfrentar um desafio.

Arteterapia para criar auto-estima

Criar é curar. Pintura, escultura, teatro, música, literatura são atividades que servem para expressar a vida interior, muitas vezes desconhecida pelo consciente. Curiosamente, muitas pessoas com baixa auto-estima têm um enorme potencial criativo: elas próprias ficam surpresas com suas obras, que as ajudam a se conhecer melhor e a se valorizar. Além disso, como atividades que exigem concentração constante e trabalho manual ajudam a reduzir o nível de estresse.

Agora, é preciso tomar uma precaução: como as pessoas com deficiência de auto-estima tendem a ser perfeccionistas, devem colocar essa qualidade a serviço do seu bem-estar: a autocrítica não é permitida, apenas pense em fazê-lo bem para obter satisfação pessoal. Por outro lado, aspectos técnicos ou formais devem ser considerados secundários. O importante é a própria atividade como veículo de expressão. Os primeiros resultados objetivamente feios devem servir apenas para exercer outra qualidade saudável: o senso de humor.

Melhorando a autoconfiança em todo o corpo

exercício físico. Um dos sintomas da falta de auto-estima também é a falta de vitalidade física. Os movimentos não são amplos, naturais ou energéticos. A prática regular de qualquer exercício físico, especialmente o exercício aeróbico, que requer um esforço para o coração e os pulmões, tem efeitos positivos no humor: estabiliza emoções, aumenta a autoconfiança e a extroversão, melhora a "percepção do eu", alivia a tensão e alivia a inquietação. Caminhar rapidamente, correr, andar de bicicleta, nadar e jogar bola coletivamente são atividades aeróbicas recomendadas.

Os mecanismos pelos quais o exercício físico pode ser positivo são vários: do efeito de uma melhor conexão com o corpo, à facilidade oferecida pelo esporte de conhecer novas pessoas, pela distração que evita pensamentos negativos ou pelo aumento de níveis cerebrais de endorfinas e monoaminas.

Respiração e meditação. Disciplinas físicas que incluem técnicas respiratórias e meditativas, como tai-chi, chi-kung e yoga, são igualmente indicadas. Richard J. Davidson, neurologista e professor da Universidade de Michigan (Estados Unidos), descobriu que pessoas que praticam regularmente algum tipo de meditação mostram maior atividade cerebral no córtex pré-frontal esquerdo em situações estressantes. Esse padrão corresponde a personalidades confiantes, emocionalmente equilibradas e otimistas. Por outro lado, pessoas pessimistas, com baixa auto-estima, exibem mais atividade no lobo direito do cérebro.

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