Síntese sobre o Zen

  • 2010

ZEN Síntese dos trabalhos dos seguintes autores:

DT Suzuki

Alan Watts

Henrich Doumolin

Taisen Deshimaru

Paul Chauchard

Fhilip Kapleau

Qual é o zen?

O Zen é uma maneira prática de tornar-se plenamente consciente e revelar a verdadeira natureza do ser. Para saber o que é o Zen e, principalmente, o que não é, não há alternativa senão praticá-lo. Nesse sentido, os professores zen frequentemente afirmam:

“Quem sabe não fala

quem fala não sabe ”

Para muitas pessoas, o Zen se tornou um assunto relacionado à parte mais profunda de suas vidas.

Existe alguma doutrina ou texto institucional sobre o Zen?

O Zen nunca foi institucionalizado. Na realidade, muitos de seus expoentes eram individualistas universais que não pertenciam a nenhuma organização ou buscavam o reconhecimento de uma autoridade formal.

De qualquer forma, algo pode ser especificado sobre o ZEN

É uma religião ou uma filosofia?

O Zen é uma prática e uma concepção de vida. Não é uma religião ou uma filosofia. Não é uma psicologia ou certo tipo de ciência. É um exemplo do que é reconhecido como um "caminho de libertação". Felizmente ou infelizmente, o Zen é principalmente uma experiência de natureza não-verbal, absolutamente inacessível por meios literários ou acadêmicos.

No entanto, suponho que haverá escritos legítimos que transmitam sua essência.

No Zen, o fundamental é a experiência pessoal. O Zen insiste na experiência interior. Não dá valor aos escritos chamados "sagrados" e sua interpretação pelos estudiosos. A essência de sua transmissão tem sido gerida por professores que já foram reconhecidos por professores anteriores e, às vezes, não. Diz-se que uma vez que as técnicas foram aprendidas com algum rigor,

brotações de espontaneidade e explicações são abandonadas. Todo esse conjunto de conhecimentos é chamado: "Prática".

Quão valiosa é a espontaneidade?

A ação espontânea consiste em ser eminentemente humano. Até que ponto o Zen valoriza e respeita a própria condição humana? Nesse sentido, a seguinte anedota pode ilustrar a posição mencionada:

“Um monge zen chorou quando soube da morte de um parente próximo. Diante dessa ação, um parceiro objetou que tal conduta era inadequada para um especialista, pois revelava a existência de um grande apego pessoal. O mencionado respondeu: “Não seja estúpido. Choro porque me apetece.

Mas essa espontaneidade não é abandono e falta de controle?

Nos estágios iniciais da educação, o controle de todos os movimentos e emoções está em jogo, o apego, a reclamação e a reação impulsiva são disciplinados. Ou seja, um ego lógico e equilibrado é construído. Mais tarde, no caminho de volta, a pureza da espontaneidade original foi experimentada.

Você pode dar um exemplo?

Quando aprendemos a dirigir, devemos controlar todos os movimentos das mãos e pés. Qualquer passo é calculado e deve ser preciso. Mais tarde, quando já incorporamos o ensino, a espontaneidade de movimentos que transformam precisamente a condução em uma ação espontânea tende a ser pura maestria.

Observo que a ação é o que prevalece no Zen

“Ao caminhar, apenas ande,

ao sentar, sente-se, coma, coma e, acima de tudo, não hesite. ”

A qualidade essencial da naturalidade consciente é a sinceridade da mente indivisa que não treme de alternativas.

"O que quer que sua mão queira fazer, faça com todas as suas forças."

O silêncio acima mencionado não é algo passivo que expressa ausência ou morte?

O silêncio meditativo não é o silêncio do deserto que é despojado de todas as manifestações da vida, nem o silêncio de um cadáver. É um silêncio de plenitude no qual toda antítese mental se integra. Em palavras simbólicas, trata-se do silêncio das profundezas mergulhado na "tranquilidade do trovão".

Mesmo assim, o que ele diz é incerto.

Você pode explicar melhor a natureza do Zen?

“Um estudante zen insistiu com o professor que queria saber onde ficava a entrada para o caminho da verdade. Diante de tal demanda, o professor disse a ele ":

- "Você ouve o murmúrio do riacho?"

- "Sim, eu ouvi", respondeu o aluno.

- "Bem, há a entrada"

Ainda não sei exatamente para onde vão as fotos ...

É comum que, quando o aluno exige uma explicação lógica do ensino do Zen, os adeptos tendem a responder precisamente a algo que acrescenta outros à maior confusão. Desejar explicar ou analisar o conteúdo do Zen em relação à iluminação é uma tentativa inútil. É a repentina experiência da sabedoria "atravessar para o outro lado" e sentir com certeza que todas as coisas carecem de natureza independente, uma vez que só existem em relação a outras coisas. Uma experiência que, sem dúvida, acontece no súbito despertar. Trata-se de experimentar que nada no Universo pode existir por si só, e saber que luz e sombra, longa e curta, preto e branco são termos relativos e não independentes um do outro.

Vamos procurar outra maneira de entender,

De onde vem o Zen?

Tem sua origem na China, mas o caminho do Zen está profundamente enraizado no solo nativo da Índia. Há uma tendência de se referir ao Yoga e ao Zen juntos como caminhos da meditação oriental. E de certa forma, as semelhanças entre os dois são certamente inquestionáveis. A raiz da palavra yoga significa "colocar um jugo", unir-se. E, na realidade, o Zen e o Yoga em seu treinamento central mantêm as mesmas três bases em uníssono: a postura sentada, a respiração e a concentração. A experiência Zen é caracterizada por um despertar que, através das camadas da mente consciente e racional, acessa o Ser transobjetivo, experiência autêntica da Realidade.

O que isso realmente significa?

Para a Realidade com letras maiúsculas, isto é, o que existe além de toda definição mental. Para pura consciência.

Voltaremos a ele. Então, o Zen nasceu na China?

O zen, em particular, é um produto da fusão do budismo indiano com a cultura taoísta chinesa. O Zen chegou à China quatrocentos anos após a era cristã. Na realidade, o Zen, como prática e como caminho, surge do casamento das mentalidades chinesa e indiana. Na Europa, há conhecimento da prática zen no século XX, manifestando uma expansão formidável e silenciosa.

Por que você está procurando isso? O que o Zen fornece?

O zen é um caminho de libertação interior, isto é, uma libertação do apego às suposições e preconceitos que condicionam nossa mente comum. Do zen, a vida é observada diretamente com toda a espontaneidade ou qualidade original do eu. Como o NOVO pode ser vivido a cada momento se nossos óculos de visão e sensação são inconscientemente condicionados por memórias e projeções? Como é possível viver a surpresa que cada momento traz se os conceitos acorrentados a cada percepção não foram previamente liberados das memórias? Como alguém pode experimentar a frescura da criança supraconsciente aberta para o momento presente?

O que ele quer dizer com isso de si mesmo?

Como aludi, o eu é a identidade essencial ou original que existe em uma dimensão mais profunda e além da definição de pessoas e coisas. O eu não é o mesmo que o ego individual ou a pessoa com quem geralmente vivemos identificada acreditando que somos; A experiência do Ser é uma experiência profunda e total. De fato, para que a libertação ocorra, o ego ou a pessoa que tem nome e nasce e morre, é forçada a dar espaço a uma Consciência da Totalidade que está em comunhão com a realidade. de todas as coisas existentes.

A cultura Tao da China antiga foi mencionada, mas o que é o Tao?

Com o termo Tao, é feita referência ao ESO, à realidade inefável a que todas as religiões e caminhos de libertação se referem no núcleo numinoso de sua doutrina. Nesse sentido, a diferença cultural entre o Tao e a idéia usual de Deus é apenas de nuances, pois enquanto a idéia de Deus produz o mundo pela criação, seja em 7 Ou por qualquer outro ato de poder supremo, a concepção do Tao produz o mundo para a não-criação, o que significa algo semelhante ao que chamamos de `` crescimento ''. De fato, enquanto as coisas criadas são compostas de partes separadas que foram unidas como partes de uma máquina, ou seja, de fora para dentro, pelo contrário, as coisas que ocorreram pelo crescimento, eles são mergulhados de dentro para fora.

E o que é notável no Zen do budismo indiano?

O budismo aponta para o Caminho do Meio entre os extremos do anjo e do diabo, isto é, entre o ascético e o sensualista, sustentando que o supremo despertar ou nível básico pode alcançado a partir do estado humano. Uma intuição mística da não dualidade.

O caminho do meio é metade de cada lado?

O caminho do meio não é o caminho do meio, nem tem dois lados. Alguns mestres zen se referiram a ele como: amplo vazio e nada de sagrado nele. Pureza absoluta, abertura sincera, nudez franca.

Qual é o `` despertar '' ao qual tanta referência é feita no Zen?

Acordar significa saber o que realmente não é. É para deixar de nos identificar com qualquer objeto de conhecimento. Acordar quase necessariamente traz uma sensação de alívio, porque acaba com a cãibra psicológica usual de tentar apreender a mente com ela.

Para conhecer a mente, você deve ir além da própria mente.

Existem referências a esse despertar na cultura ocidental?

A famosa "Caverna de Platão" é uma referência da condição humana que parece se desdobrar na ilusão, levando os reflexos das sombras como reais. Platão afirma que apenas saindo da caverna ele acorda para o Real com sua conseqüente libertação do sonho em que vivemos imersos. E, em geral, todo misticismo cristão aponta para o estado de despertar como "Meu reino não é deste mundo" ou "A vida é um sonho" ...

Para alcançar esse despertar

É necessário deixar o mundo, família, sexo, dinheiro ...?

O despertar tende a não ocorrer enquanto tenta escapar do mundo, pensando que a liberdade é a negação do progresso ou a fuga das responsabilidades de alguém. É conveniente não fugir da experiência particular que se sabe que deve enfrentar e deixar que cada coisa ofereça seu aprendizado como está, superando a resistência e encontrando a paz no turbilhão do que acontece conosco.

"Você não vai se separar do mundo tentando classificá-lo ao seu redor."

Da perspectiva de um “caminho de volta”, afirma-se um “fluxo” em que a liberdade com letras maiúsculas pode ser alcançada a partir da atenção expansiva da consciência, um salto evolutivo que não precisa ser incompatível com o que cada um escolheu : Bem seja a família e uma vida profissional complexa, seja arte, natureza e um refúgio interior cultivado. Na verdade, Lao tsé disse três mil anos atrás:

"Todos os raios da roda levam ao centro"

Assim como todos os caminhos levam à profundidade do Ser, existe apenas um ponto de encontro para entrar nesse estado de amor e lucidez, e esse é o AGORA.

Os Zen Masters são pessoas carismáticas e especiais?

Os professores zen são profundamente humanos. Eles adoecem e morrem, conhecem alegrias e tristezas, observam suas próprias armadilhas da mente e outras pequenas fraquezas de caráter como qualquer outra pessoa, e não são livres para se apaixonar e ter um relacionamento totalmente humano com o sexo oposto.

Parece que a coisa perfeita no Zen não está querendo ser perfeita

A perfeição do Zen consiste em ser total e simplesmente humana. O adepto zen difere do homem e da mulher comuns, pois estes, de uma maneira ou de outra, têm dificuldades com sua própria humanidade e tentam ser anjos ou demônios.

O que o mestre zen ensina?

A posição básica do Zen é que ele não tem nada a dizer, nada a ensinar. O professor não "ajuda" o discípulo, pois a ajuda do manara que geralmente é entendido seria um obstáculo. Pelo contrário, em algum momento ao longo do caminho, o professor deixa obstáculos e barreiras no caminho do aluno. O discípulo zen realmente não conhece o zen se não o descobrir por si mesmo.

"Se uma imagem vale mais que mil palavras, uma mordida vale mais que mil imagens".

Eu acho que os professores Zen realmente ensinam algo a seus discípulos

Os professores, muitas vezes, respondem de uma maneira que parece pouco séria ou decididamente insolente. Qualquer explicação, apesar de detalhada ou sutil, olha apenas para um pequeno lado do que tem dimensões infinitas. Na verdade, decide-se pensar que muitas das explicações esperadas sobre o Zen, o que elas fazem, adicionam outra idéia à que já existe. Um especialista considera que, se um aluno não pode igualar ou superar seu professor, os dois fracassaram.

Quando você acorda?

Viajar está sendo vivo.

"A estrada é melhor que a pousada."

O importante sobre essa arte é praticá-la independentemente do resultado. Os prazeres da viagem não consistem tanto em chegar onde você quer quanto nas surpresas inesperadas que ocorrem durante a viagem.

A meditação é uma maneira de viajar além da mente?

Em um método validado para isso. Na realidade, para a mente lúcida, não há passado nem futuro, mas apenas esse momento que os místicos ocidentais chamam de eterno agora.

E o passado e o futuro?

O passado e o futuro são apenas ilusões mentais passageiras, inerentes a um estado de consciência próprio da mente racional. Mais tarde, eles descobrem que o "presente atemporal" é o eternamente real. Com o trabalho interior, percebe-se que a sucessão linear do tempo é uma convenção do nosso pensamento verbal. Uma convenção que se move em um único caminho de consciência e interpreta o mundo agarrando pequenos pedaços aos quais dá o nome de coisas e eventos.

Existe apenas isso agora.

Não vem de lugar nenhum; não vai a lugar nenhum.

O que Zen significa para uma mentalidade cristã?

O cristão pratica o zen e, com isso, aposta em uma nova maneira de se abiscar no estado de ser que o leva a superar a limitação de seu pensamento objetivo. O fato de os cristãos terem se voltado para o Zen sem nenhuma contradição com suas próprias crenças, mas como um auxílio em seu caminho espiritual, é muito compreensível se for contemplado seu crescente interesse pelas várias formas de meditação oriental. O renomado jesuíta alemão Hugo Enomilla-Lasalle afirma em vários escritos que a meditação zen pode ajudar os cristãos a alcançar a experiência de Deus. O cristianismo valoriza a transcendência que certamente pode ser observada central e diretamente na meditação zen.

Na verdade, onde a prática do Zen leva?

O Zen, acima de tudo, nos apresenta um caminho que leva ao despertar da própria natureza essencial e, portanto, à profundidade do ser humano. E, embora tenha sido iniciada no campo da religião budista, sua prática transcendeu toda doutrina ou crença religiosa, por mais ampla que fosse. Atualmente, a "cultura samurai" está emergindo em todo o mundo como um valor reconhecido de coragem, disciplina e ausência de medo da morte.

Um aluno perguntou: Qual é a verdade mais profunda dos ensinamentos sagrados?

O mestre zen respondeu: -O vazio e não a santidade.

Um professor zen disse a respeito: “Se uma pessoa parece tão santa em chamá-la dessa maneira, seu desenvolvimento espiritual é incompleto. Se fosse totalmente desenvolvido, você não poderia dizer nada sobre isso, estaria além da descrição ou classificação. ”

O que o praticante zen está procurando?

O Zen aponta para o descondicionamento da mente, que é uma maneira de nomear Iluminação. A prática Zen normalmente leva a "Satori", isto é, um súbito despertar que DT Suzuki considerou como a quintessência do Zen. De outra perspectiva, o Zen no Ocidente foi incorporado ao campo da psicoterapia, uma vez que sua prática implica uma progressiva liberação de padrões subterrâneos no reino do subconsciente. Nessa perspectiva de harmonização mental, a prática sistemática

O Zen implica uma expansão da consciência que dissolve esquemas reativos e comportamentos automatizados de natureza neurótica.

A prática do Zen é então uma forma de terapia?

Quando perguntado a Erick Fromm se o Zen poderia ajudar no equilíbrio emocional e mental, ele respondeu: "É o único caminho para a saúde mental".

Como o mundo concebe um ser "libertado"?

O "liberado" vê o mundo que vemos, mas não o mede e divide da mesma maneira que nós. Pode-se dizer que sua percepção não considera a realidade dividida em eventos e coisas separados. Ele vê que, por exemplo, a pele pode ser considerada tanto quanto o que nos une ao meio ambiente quanto o que nos separa dele. Veja também que a pele será algo que une, apenas se tiver sido considerada como a que separa ou vice-versa. Nesta perspectiva, a união é tão ilusória quanto a separação. É tão difícil perceber que objetos também são eventos e que nosso mundo é uma sucessão de processos e não de entidades?

Então, onde está o Zen?

Além de qualquer intenção ou escopo do que consideramos "mente" e sua conseqüente dualidade. A prática do zen liberta o ser humano do conflito causado pelos julgamentos e vínculos do bem-mal, do mal-do-mal. Para o Zen, as coisas acontecem em um presente contínuo, do qual tudo é como é, sem adjetivos ou antecipações condicionadas por uma memória que rouba a surpreendente novidade de cada momento. É uma maneira de viver na espontaneidade original da criança supraconsciente. Lembre-se da frase evangélica de:

“Sejam crianças para entrar no reino dos céus?

Demorou muito para deixarmos de ser crianças ...

Se é por isso que você não diz sede crianças ... mas como crianças. Não se trata de reduzir a mente humana a um vazio pueril regressivo, mas de pôr em jogo capacidades inesperadas de inteligência espontânea e inata.

"É a arte de deixar a mente sozinha"

Tenhamos em mente que os opostos: luz e trevas, bem e mal, prazer e dor, são os elementos essenciais do jogo porque, embora a Deidade seja identificada com aspectos como Verdade, Consciência e Glória, pelo contrário, o lado sombrio de A vida é parte integrante do jogo mental. Lembre-se de que todo drama precisa ter seu vilão e, no jogo da vida, todas as cartas devem ser embaralhadas, ou seja, colocadas em uma espécie de caos para que o jogo possa se desenvolver de maneira significativa.

"A água que é pura demais não tem peixe".

Você está dando força ao lado sombrio da vida?

Trata-se de penetrar na ilusão universal de que o bem ou o prazer podem ser arrancados do mal e do doloroso. Fazer a busca do bom ideal é como querer se livrar da esquerda girando constantemente para a direita.

Bom, mal, agradável e doloroso são tão inseparáveis, tão idênticos em suas diferenças - como os rostos de uma moeda. No caminho para a própria profundidade, Bondade e Alegria sem oposto brotarão como estão.

Onde está a escolha do caminho a seguir?

Num momento do Caminho, o fato de escolher é considerado uma ilusão, porque não há escolha. Não suamos porque está quente, a transpiração é quente. É tão verdadeiro dizer que o sol é devido aos olhos quanto dizer que os olhos vêem devido ao sol. Somos livres para decidir por que a decisão "acontece", sentimos que decidimos e isso "acontece".

Você já teve a sensação de que escolheu?

Tenho a sensação de que estou decidindo tudo o que acontece ou, pelo contrário, sinto que tudo, até minhas decisões ocorrem espontaneamente. Pois o mais livre dos meus atos ocorre como os soluços dentro de mim, ou como o canto de um pássaro ao meu lado. Em uma seção avançada do Caminho, é preferível não dar tanta importância ao lugar aonde se vai, em comparação com o lugar onde se está, isto é, não faz sentido que faça sentido ir para lá.

E os nossos ideais?

A vida do zen começa com o desapontamento com a busca de ideais. Considere que os ideais são moldados na mente da falta de uma idéia concreta, posteriormente "idealizada". Por exemplo, quando uma pessoa anseia pelo ideal de justiça, por exemplo, geralmente está faltando.

Se o homem busca o Buda, ele perde o Buda.

Esse tom inconfundível de sinceridade é o que caracteriza a ação que não foi estudada e planejada.

Não devemos procurar a Deus?

Em relação à natureza de Deus, alguém disse

"Parece muito com um boi em busca do boi"

Como vamos procurar algo que já somos?

O que acontece então com nossa maneira usual de pensar?

O Zen chegou à convicção definitiva de que nosso modo de pensar habitual é incapaz de realmente satisfazer nossas necessidades espirituais mais profundas. Por causa disso, ele usa certas práticas como Za Zen, o koan e outros para transcender a lógica e seus limites mentais.

O Koan?

Que barulho faz uma mão ao bater palmas?

"Quando passo por cima da ponte, não é a água que corre, mas a ponte."

“Quando Tomás bebe, Diego pega uma embriaguez”

"Ontem à tarde, um cavalo de madeira relinchou e um homem de pedra brincou."

O Zen quer que tenhamos um ponto de vista totalmente novo que nos permita aprofundar o mistério da vida e os segredos da natureza. Enquanto considerarmos a lógica como algo definitivo, não desfrutamos da liberdade do espírito e os fatos reais da vida continuarão despercebidos.

"As árvores de ferro estão em plena floração."

Não é um pouco ambíguo e incompreensível?

Acontece que estamos acostumados a termos absolutos, a firmar princípios e leis às quais nos apegamos para sentir uma segurança psicológica e espiritual efêmera. É por isso que atualmente existe tanto interesse em investigar um modo de vida do ZEN que se sente muito confortável no "Vazio" e que não apenas não tem medo dele, mas sente um prazer positivo. Vazio é um termo usado para expressar o que não tem qualidade nem idade. É completamente vazio e totalmente poderoso.

"Não levante um ladrilho para cobrir a cabeça"

abaixo, nem um centímetro para pôr os pés ".

O vazio geralmente parece ser uma falta e, nesse sentido, para qualquer pessoa normal, não é desejável.

O vazio não é uma falta, mas o estado de consciência anterior à definição de todo objeto e realidade. O que pode ser esse vazio senão o substrato de onde todos os fenômenos emergem e onde todos inevitavelmente retornam? A disciplina prática que caracteriza o caminho da libertação consiste no desapego progressivo ou no esvaziamento do ser essencial de toda identificação.

Isso me impressiona e acho que também não entendo muito. O que o Zen ensina?

O Zen não ensina nada. As doutrinas ensinadas no Zen vêm do próprio interior. O Zen não tem Deus para adorar, não tem rito cerimonial, não tem futuro no futuro, e não admite nenhuma alma cuja salvação deva ser pensada por mais ninguém. Zen é uma nuvem suspensa no céu, não é presa por nenhum parafuso, nenhuma corda é presa. Move-se como bem entender.

O Zen sente que o fogo está quente e o gelo está frio.

O caminho para subir para Deus é aquele que consiste em descer em si mesmo. A idéia fundamental do Zen é o contato com as forças mais profundas de si mesmo. Toda autoridade zen vem de dentro.

Parece deduzir-se que o Zen busca a libertação individual, mas e as outras pessoas ao nosso redor, isso não parece narcísico e egocêntrico?

Na parte mais íntima do Zen, há uma grande compaixão que não é sentimental para os seres humanos que sofrem devido às tentativas que fazem para se libertar. Nesse sentido, amor e iluminação não são diferentes, ou então compaixão e lucidez não são separadas. Todos os sistemas de libertação, ao apontar a experiência do satori, são coincidentes ao apontar que integram os dois caminhos ou conceitos atribuídos à mente e ao coração, isto é, lucidez e amor. De fato, a figura do Bodhisattva

representa um adepto que renunciou ao nirvana retornando a um mundo do qual ajudar por compaixão todos os seres que estão nele e ainda não "despertou". Esse adepto que personifica amor e compaixão está em um nível espiritual mais alto do que aquele que já se aposentou da roda do mundo e de seus altos e baixos.

Quando perguntaram a um mestre zen onde ele iria morrer, ele respondeu:

"Para o inferno, porque é aí que mais ajuda é necessária."

O que é o nirvana? Parece um estado estranho para mim

O conceito "nirvana" é um estado supraconsciente que está relacionado à cessação das reviravoltas da mente. Essas reviravoltas são os pensamentos com os quais a mente tenta capturar o mundo e se capturar. Zen é a prática que visa descobrir o estado natural de uma mente livre de confusão. O Nirvana não é o desaparecimento nem a passagem para um estado de "suspensão" passiva, mas simplesmente um estado de plenitude que não pode ser definido e, portanto, é incomensurável e infinito. Nesse estado, não há separação entre a mente e as experiências: existe simplesmente um processo no qual não há nada para capturar como objeto, nem ninguém, como sujeito para capturá-lo.

Como uma espada que corta, mas não pode se cortar.

Como um olho que vê, mas não pode ver a si mesmo.

Parece unidade.

Observe como a água se adapta a todas as circunstâncias. A água produz, mas conquista tudo. Nuvens e água podem lembrar o ser humano aperfeiçoado, cuja vida é caracterizada pela liberdade e flexibilidade para se adaptar a diferentes circunstâncias. Dessa maneira, ele vive sem tensão ou ansiedade.

Então, o que o Zen incentiva em termos de orientação de atitude?

A prática do Zen promove sutilmente ações morais, nobres e responsáveis, sufocando as chamas da ganância, da raiva e de pensamentos ilusórios que frequentemente queimam a mente humana. À medida que o processo avança, a compaixão e o amor que existem dentro de cada ser essencial são liberados.

O que o termo profundidade significa no contexto da consciência?

A experiência profunda não é acessível ao observador superficial. As ilusões e apegos dos estágios iniciais da condição humana fazem parte de um pensamento egocêntrico e conceitual que obscurece a profundidade. Do mesmo modo que nas águas turbulentas os fundos não são vislumbrados, pelo contrário nas águas calmas e calmas tudo é transparência.

Nesse sentido, para onde o Zen aponta?

Parece que o Zen quer tomar partido em favor da ação diante da reflexão e se autodenomina "sem sentido" ou "sem pensamento". Dá respostas instantâneas e imprevisíveis. Em outras palavras, se vamos refletir, vamos simplesmente refletir sem refletir sobre a reflexão.

O discípulo pergunta: -O que é Zen?

O professor responde: - Continue andando

Continuação do artigo Zen 1

Devemos rejeitar o pensamento?

Varrer os pensamentos que surgem é como lavar sangue com sangue. É conveniente perceber que qualquer pensamento nada mais é do que uma construção mental temporária e, portanto, merece não tentar tomá-lo ou rejeitá-lo. Você não pode ser espontâneo de propósito.

Você não pode pegá-lo, mas não pode perdê-lo.

Quando você não pode pegá-lo, você pega. Quando você calar a boca, fale.

Quando você falar, cale a boca.

A maioria de nossas decisões importantes depende do "palpite", em outras palavras, da "visão profunda" da mente. Não podemos recuperar o poder da visão profunda, a menos que primeiro relaxemos os órgãos da visão. NÃO é simplesmente a quietude da mente, mas um tipo de deslocamento mental. O ser humano acordado usa sua mente como um espelho. Não contém nada, não rejeita nada. Receba, mas não conserve.

Os fatos parecem sublinhados.

A alma do Zen é a simplicidade imediata, daí a sua vitalidade, liberdade e originalidade. O resultado da Prática é o reconhecimento de que uma enxada é uma enxada e não é. O Zen está convencido de que somos escravos demais da palavra e da lógica. Temos que apreender um novo ponto de vista a partir do qual se possa perceber o mundo como um todo e a vida em intimidade. O zen é eminentemente prático por natureza e não tem nada a ver com abstrações ou dialética sutil.

De fato, não há dualidade

De tal perspectiva, diz-se que um discípulo perguntou ao professor Qual é a doutrina absoluta do não-dualismo? E ele mostrou um silêncio estrondoso.

"Pare de pensar e falar, comece a sentir e agir"

Uma vez que a mente forma uma opinião, não é fácil se livrar dela. Então é comum ser forçado a defendê-lo, tornando-se controverso e agressivo. Voltaire disse:

"A opinião causou mais problemas neste mundo do que todas as pragas e terremotos juntos".

Vamos voltar ao Satori como a linha de base do Zen.

O Satori é a visão interior intuitiva, em oposição à apreensão intelectual. Satori representa a descoberta de um novo mundo que permanece desconhecido em meio à confusão que surge do dualismo. La obtención del Satori se caracteriza, por lo general, por un cambio de rumbo o crisis en al vida. Se trata de la obtención de un nuevo punto de vista para la contemplación del mundo.

¿Qué piensan del mundo del trabajo los adeptos al Zen?

Los adeptos Zen creen en la santidad del trabajo.

“Un día sin trabajo es un día sin comida”.

Tienden a considerar que si el cuerpo se mantiene en actividad, en este caso, el espíritu también permanece vivo, y en consecuencia fresco, sano, vigilante y despierto.

¿Cuál es el fin último del Zen?

El fin último del entrenamiento Zen es el despertar completo, aunque muchas personas obtengan la serenidad o los estados de energía altos que son sub-productos del Za Zen.

¿Qué requisitos conlleva el despertar?

Para llegar al despertar total, un maestro dijo:

“Debes actuar como un hombre que se ha caído en un hoyo de 40 metros de profundidad. Sus pensamientos milésimos y diezmilésimos se reducen a este única idea “¿cómo salir de este hoyo?”.

Este pensamiento exclusivo lo mantiene despierto permanentemente.

Dijo Wiliam James: “Toda religión comienza con el grito: –¡¡SOCORRO!!”

¿Hace falta desplegar una gran actividad para lograr ese despertar?

Para despertar, no se trata de desplegar una actividad desenfrenada y frenética, sino una atención afilada e intensa. Lo mismo podemos observar en un perro hambriento al que le muestran un hueso. En ese momento, el mundo entero para el perro tiene el color y el tamaño de ese hueso.

¿Cómo ocurre ese Despertar?

Hablando estrictamente, cualquier Despertar es repentino en el sentido de que ocurre de golpe, como el agua que de pronto se pone a hervir: lo único que es “gradual” es el largo entrenamiento que normalmente lo precede. La toma de conciencia o Satori sucede a la manera de un relámpago intuitivo o súbito despertar. En realidad, el Satori es lo contrario de la confusión.

¿Qué clase de transformación conlleva el despertar?

Antes de despertar uno puede ignorar o racionalizar sus defectos, pero después del relámpago iluminador, esto no es posible, nuestras faltas son dolorosamente evidentes. Sin embargo, se va desarrollando una fuerte determinación de deshacernos de ellas. Aún al abrir la consciencia no se purifican de golpe las emociones. Se necesita el entrenamiento continuo después de tan súbita lucidez para purificar las emociones a fin de que la conducta y el nivel de nuestro ego concuerde con nuestro nivel de conciencia.

Tras el Despertar ¿las cosas se ven de igual modo?

Las cosas exteriores ya no afectan a una consciencia centrada en el Ser. No se trata de ver una cosa distinta sino que se ve de otro modo. Cuando la mente se libera de nociones tales como lo sagrado y lo profano, el vacío y la forma, lo propio y lo ajeno, la verdad aparece.

¿Cuál es la verdad que aparece?

Preguntó un estudiante al maestro Dogen

-¿Qué verdad encontró en la China en los tres años de entrenamiento que pasó allí?

El maestro respondió:“Que mi nariz es vertical y mis ojos horizontales”.

Otro estudiante preguntó sobre la figura de Buda. La respuesta fue:

“¿Perdonen pero tengo que ir a orinar”.

¿Qué pasa con las dudas que uno tiene en su proceso acerca del “despertar”?

Un maestro respondió:

“Donde hay una gran duda, hay un gran despertar,

donde hay una pequeña duda, hay un pequeño despertar,

donde no hay duda, no hay despertar”.

Lo importante no son las palabras o el silencio sino la profundidad de la comprensión y la ausencia de egoísmo que hay detrás de ellas.

Un estudiante preguntó: “¿Qué es lo que seré después de muerto?”

El maestro respondió: “No me lo pregunte a mí, mírese en un espejo, sencillamente”.

Dígame: “¿Qué es la realidad?”

Dudó, sonrió y respondió: “ Mi vida entera”

¿Cómo contempla la sexualidad el Zen?

Se trata de trascender no de reprimir, se alude a transmutar las vibraciones más toscas en otras más sutiles y finas, produciendo como consecuencia una calma y claridad que lo penetra todo. La Práctica transforma de manera progresiva y sutil la energía sexual en vibraciones más puras y esenciales para los estados profundos de samadi y despertar.

¿Ha habido iluminados casados?

En el budismo ha habido muchas personas padres o madres de familia que han tenido iluminaciones profundas. Vilamakarti fue un conocido padre de familia considerado como el segundo después de Buda en su desarrollo espiritual. Existen incontables referencias de mujeres y hombres con pareja que han accedido al despertar.

- Si para continuar tu pr ctica espiritual necesitas casarte, hazlo entonces .

- Si no necesitas casarte para hacerlo, no te cases.

Una vieja mujer iluminada permiti que un joven monje c libe ocupase una choza dentro de su propiedad proporcion ndole dos comidas diarias. Pasados tres a os decidi averiguar qu progresos hab a hecho el joven monje. Cuando su atractiva nieta la visit, dijo a esta: Lleva hoy la comida al joven monje y rod ale con tus brazos. Luego le preguntas sonriendo dulcemente, c mo te hace sentir esto? y despu s vuelve y rel tame lo sucedido. El monje, seg n posteriormente cont la muchacha, rechaz su ofrecimiento sexual mostrando su seca represi n. La anciana tras o ra la muchacha incendi la choza.

C mo comenzar?

Teniendo en cuenta que nuestro inter s est en realizar la paz profunda inherente a naturaleza del Ser, el Za Zen ha probado emp ricamente ser el camino pr ctico para ponerse en el sitio donde tal realizaci n es posible. Y para ello merece la pena comenzar a practicarlo.

O que é meditação?

La meditaci n es ante todo la pr ctica de la conciencia clara. Un entrenamiento sobre la conciencia y un trabajo de la atenci n.

Qu quiere decir Za Zen

El Za Zen es el nombre que se le da a la pr ctica de la meditaci n Zen. Este ejercicio consiste en sentarse y mantener una atenta inmovilidad durante el tiempo que dura. Puede considerarse que el Za Zen es el coraz n del entrenamiento Zen.

C mo se practica?

Ejercitando los tres aspectos relacionados con la meditaci n Za Zen. La postura, la respiraci ny la actitud.

Qu puede decirse de la postura?

Como referencia observe la postura del beb sentado de un a o de edad. El ni o se asienta naturalmente derecho con las piernas cruzadas, con su est mago de manera natural, es decir la barriga ligeramente hacia delante y las nalgas hacia atr s. El ment n est hacia dentro, las orejas en l nea con los hombros y los hombros con las caderas. Dado que los adultos hemos perdido flexibilidad, se acostumbra practicar Za Zen sobre un coj no saf que levanta las nalgas casi un palmo del suelo de manera que las rodillas y piernas caigan naturalmente al suelo. En realidad, cuando se forma un tr pode entre el c ccix y las dos rodillas apoyadas en el suelo se alcanza un gran asentamiento sin desequilibrio alguno.

Y a n as, la postura cl sica de sentado con piernas cruzadas no es una postura inc moda para la mayor a de la gente?

Es frecuente que los tendones y los m sculos necesitan estirarse durante meses antes de que se pueda estar realmente c modos. En realidad, la postura de sentado en el suelo cobre un coj no saf con las piernas cruzadas, tal y como he indicado anteriormente no es tan natural como perfecta. La simple postura de loto en s ha sido considerada por todos los maestros y yoguis precedentes como sumamente beneficiosa. Existen diferentes grados en la posici n ya que puede hacerse con piernas cruzadas o simplemente semicruzadas como es la del medio loto . El Za Zen funciona muy bien adoptando la postura de diamante que tambi n es de grandes beneficios y que consiste en sentarse de rodillas apoyando las nalgas en los piernas y pies.

Qu se debe tener en cuenta en tales posturas?

En el dojo o lugar de entrenamiento, el practicante se sienta bien arraigando en la tierra sobre una buena horizontal para, desde tal asentamiento, sentir como emerge una buena vertical cuyo eje es la columna. La punta de la nariz debe situarse a la altura del ombligo, es decir con un punto de recogimiento en la barbilla.

Hay que cerrar los ojos mientras se medita?

En la pr ctica del Za Zen los ojos se mantienen entreabiertos. De esta forma, el meditador se mantiene despierto y capaz de alejar el sue o. El meditador enfoca su mirada en el suelo, aproximadamente a un metro o metro y medio hacia delante de su cuerpo. En el Za Zen se permanece consciente de lo de dentro y de lo de fuera. Y aunque no se mire o enfoque con la mirada, cualquier movimiento o alteración que suceda en el dojo y alrededores se percibe con nítida consciencia. De la misma forma se perciben los pensamientos, las sensaciones y las emociones que circulan por la corriente de consciencia.

¿Tiene alguna ventaja meditar con los ojos abiertos?

La persona que finaliza su meditación no tiene que salir de ningún estado o espacio interior para entrar de nuevo en el mundo exterior porque, en realidad, nunca salió de él. En todo casó, en vez de cerrar el exterior en beneficio del interior, amplió la percepción simultánea del dentro y del fuera.

¿Qué posición adoptan las manos durante el Za Zen?

La posición de las manos es críticamente importante porque refleja la condición de la mente. Los dedos de la mano izquierda se colocan suavemente sobre los dedos de la mano derecha y los pulgares se tocan extendidos entre sí. Las manos deben descansar en el propio regazo, justo tocando al vientre, y los codos deben proyectarse ligeramente hacia fuera. Algunos maestros dicen que el practicante sienta que está sosteniendo una preciosa joya en sus manos.

¿Dónde se coloca el centro de gravedad de la postura de Za Zen?

En el llamado hara. Se trata de un punto situado a dos dedos por debajo y dentro del ombligo. Desde tal punto nuclear emerge la energía del vital del cuerpo.

¿Es importante mantener la espalda recta durante el Za Zen?

Conviene mantener la espalda naturalmente recta y los hombros bien separados de las orejas. Los codos ligeramente separados del cuerpo y las manos colocadas cerca del ombligo a la altura del hara (dos dedos por debajo del ombligo). En el Za Zen el sujeto se mantiene, por una parte relajado, y por otra, con la “tensión justa” en el mantenimiento de la postura

¿Qué se debe hacer con la respiración en el Za Zen?

La consciencia de la respiración es uno de los elementos más importantes en toda forma de meditación. La técnica comienza recomendando que se vacíe totalmente el pecho a lo largo de una exhalación como si una gran bola pesada bajara por el tórax y el abdomen apoyando suavemente la salida del aire. En el momento de inhalar, el aire llega a los pulmones y cuando estos se encuentran cómodamente llenos, se lo deja salir nuevamente de acuerdo con la imagen de la bola que cae sin ser empujada. En el Za Zen se es particularmente consciente de la exhalación del aire.

¿Se trata solamente de contemplar la respiración?

En el ejercicio de Za Zen es frecuente que los practicantes cuenten sus respiraciones, aspecto que favorece el enfoque de la atención ya menudo evita distracciones.

¿Cómo se cuenta la respiración?

De varias formas. Por ejemplo, se puede contar interiormente al exhalar: unooooooo, en la siguiente exhalación dooooooos… y así de forma pausada llegar a tandas completas, por ejemplo de 40 respiraciones. Otra manera que conviene practicar para no automatizar el ejercicio, consiste en contar cada exhalación a lo largo de columnas de respiraciones de la 1 a la 10, tratando de no pasarse ni despistarse. Otro método consiste en contar las respiraciones del 1 al 5, para después continuar con la siguiente columna, es decir del 1 al 6, luego la siguiente del 1 al 7… y así hasta llegar a la columna número 10. Se trata de ejercitar diversos métodos de manera que la mente no se acostumbre y proceda a contar automática e inconsciente, sino que más bien precise la máxima atención al momento presente de todas las sensaciones y aspectos inherentes a cada respiración

¿Contando las respiraciones ya dejan los pensamientos de aparecer?

Los pensamientos son segregados por la mente de la misma forma que el estómago segrega pepsina. Es por ello que los pensamientos van y vienen, aparecen y desaparecen, pero el enfoque prioritario de la atención se sigue manteniendo en la respiración. Los pensamientos son como aspectos de fondo que paulatinamente se van sosegando y desencadenando entre sí. En cierto modo, se experimenta que en cada inspiración se nace y en cada exhalación se muere.

¿Qué efectos conlleva la práctica de la respiración consciente?

La respiración consciente tiene un gran valor terapéutico no sólo como una forma de equilibrar las funciones neurofisiológicas del organismo sino que además actúa sobre la esfera inconsciente del sujeto, purificando la mente y disolviendo bolsas de ansiedad. Existen innumerables testimonios de mejoras físicas y mentales logradas mediante la práctica de la respiración consciente. A otro nivel, el ejercicio relativiza los peores pensamientos que, en realidad, son los conceptos fijos. A causa de ellos nuestras mentes están llenas de opiniones e ideas acerca de lo bueno y de lo malo, y de cómo deben ser las cosas. En realidad, nuestras mentes están inundadas de deseos, prejuicios y agravios nacidos de la memoria y de interpretaciones coaguladas. Nuestros pensamientos negativos agotan más a nuestro psicocuerpo que una cantidad insuficiente de proteínas o vitaminas. Sólo con un esfuerzo concentrado y una práctica meditacional sistemática se es capaz de mantener la atención y liberar a la mente de pensamientos basura.

¿Acaso la respiración es el eje del Za Zen?

Se trata de practicar lo que podríamos denominar el arte de “atención en la respiración”. Desde el punto de vista fisiológico y psicológico, aún no se sabe qué relación clara hay entre la respiración y el “conocimiento intuitivo”. Pero si consideramos al ser humano más bien como un proceso que como una estructura es evidente que la respiración es una herramienta cargada de influencia emocional.

¿Y cuál es la actitud o posición de la consciencia durante el Za Zen?

Es importante sentarse con una mente abierta, tan abierta como el aire. El Za Zen está orientado a la vivencia del eterno presente, un “ahora” cargado de presencia y entrega. El enfoque consiste en vivir lo que ocurre sin pensar acerca de lo que ocurre. Cada pensamiento que aparece en la corriente de consciencia no es rechazado ni por el contrario estimulado. Cada pensamiento dura lo que tiene que durar y actúa de la misma forma que las nubes del cielo que como se forman se disuelven. Asimismo cada emoción fluye como un tronco en el río que tal y como viene se va. Cada estado mental

en forma de pensamiento, emoción o sensación es vivido de forma plenamente consciente sin el hecho de pensar o reflexionar acerca del mismo.

¿Conviene adoptar alguna actitud determinada para hacer Za Zen?

Si uno se siente feliz por algo, estará bien que continúe contando sus respiraciones o bien existiendo desde ese punto feliz. El problema acontece cuando se comienza a pensar sobre la felicidad en sí misma, ya que entonces es cuando siguiendo el hilo reflexivo se pierde la cuenta. Del mismo modo, el sujeto puede sentirse triste, algo también natural y correcto. Será entonces cuando convendrá que siga contando sus respiraciones y permaneciendo atento a lo que sucede desde ese sentimiento de tristeza, pero si da vueltas al hecho mismo de su tristeza es cuando se extraviará.

¿Y cómo vuelve al ejercicio si se extravía o despista?

En realidad, cuando uno “se da cuenta” de que se ha extraviado siguiendo a un pensamiento travieso es justamente entonces cuando vuelve a la consciencia de su propio presente, es decir, despierta. Lo importante no está en no despistarse, sino en darse cuenta de que uno se ha despistado. El Za Zen es una cuestión de hacer solamente.

¿Hay diferencia de practicar Za Zen en solitario o realizar el ejercicio junto con otro u otros practicante?

Practicar en grupo es una verdadera bendición. No sólo porque nos comprometemos de distinta manera a realizar tan beneficiosa disciplina, sino que también existe un factor “energía atención” cuya cualidad se ve sinérgicamente multiplicada de manera asombrosa. Existen innumerables testimonios de las grandes ventajas y poderosos efectos en la esfera de lo profundo de la meditación en grupo.

¿Puede citar algún ejemplo?

Por citar uno de los más relevantes mencionaré el “Proyecto Coherencia” que consistió en reunir a un importante grupo de meditadores en varias ciudades que de forma sistemática practicaron dos veces diarias durante un año. Durante ese período diversas Universidades pusieron en marcha numerosos elementos de medición y análisis de variantes que cuantificara de manera estadística los efectos positivos de estos grupos en sus correspondientes entornos. Los resultados fueron elocuentes ya que el nivel de accidentes, separaciones, urgencias médicas, suicidios, malos tratos, denuncias… disminuyó de manera objetiva.

Benefícios da meditação

Y los beneficios personales del meditador ¿son también notables?

Entre los logros más visibles que se alcanzan en la práctica de la meditación se pueden citar: un aumento notable de la serenidad y la sensibilidad en la vida cotidiana, un incremento en la capacidad de empatía hacia los demás, un mayor anclaje de la consciencia en la propia interiorización como causa de todos los estados mentales y una activación extraordinaria de la lucidez mental. Por otra parte, y por el hecho de abrir la consciencia a niveles más profundos, el practicante desbloquea determinados aspectos del inconsciente y, en consecuencia, se disuelven las bolsas emocionales no resueltas. Se trata de bolsas emocionales de material reprimido que no pueden aflorar a la consciencia y que tienden a expresarse a través de emociones exageradas como puedan ser la ira, el miedo, la avidez, la aversión, el descentramiento, la ansiedad, la hostilidad, los celos, etc.

¿Y qué sucede si durante el Za Zen el sujeto enfrenta estados no deseados?

Durante el ejercicio meditacional pueden darse casos en los que la liberación de las citadas bolsas emocionales reprimidas (tristeza, congoja, ansiedad…) llegue a provocar incomodidad; en tal caso, la persona no debe inquietarse, sino tan sólo seguir observando la emergencia de dichos episodios como oportunidad de drenaje liberador y seguir “respirándolos” de manera continuada. En este sentido, la psicoterapia y la meditación pueden considerarse como un eficaz binomio de autodesarrollo y alcance transpersonal que a veces pasa por iluminar el sótano antes de llegar al ático. (De Freud a Buda)

Al parecer, la práctica de la meditación tiene efectos psicológicos notables.

En un sentido psicológico propiamente dicho, la meditación drena el inconsciente y limpia la conciencia de contenidos conflictivos, desarrollando un enriquecedor factor de observación que disminuye el egocentrismo y torna al sujeto de una mayor independencia. Se ha verificado asimismo en los practicantes de meditación aspectos tales como, un incremento del bienestar psicológico, un descenso en el nivel de ansiedad, un aumento de la confianza y la propia autoestima, un mejor aprovechamiento en la actividad intelectual y académica, y un mayor número de posibilidades de autorrealización

¿Y qué efectos conlleva a nivel físico?

La investigación médica señala asimismo que con la práctica de la meditación, el estrés, los miedos y las fobias pueden reducirse notablemente, así como el uso del alcohol y las drogas. La práctica asidua produce una disminución de la presión sanguínea, haciendo emerger una calma subyacente y un nivel de ecuanimidad que neutraliza las “reacciones” posibilitando acciones elegidas y voluntarias. En cuanto a las variables fisiológicas de los meditadores se ha observado que la práctica altera el ritmo cardiaco y opera cambios en el metabolismo por la reducción del consumo de oxígeno.

Voy entendiendo el porqué de esta universal y milenaria técnica.

Pues también en el plano químico se observa una reducción de los niveles de lactato y de la hormona cortisol en sangre que intervienen en la respuesta al estrés, así como una agudización de la percepción y de las habilidades de autocontrol en la conducta. De momento, existe una sobrada evidencia de lo beneficiosa que puede ser la práctica de la meditación para reducir la presión sanguínea, disminuir el nivel de colesterol y prevenir las enfermedades coronarias. Puede concluirse afirmando que el ejercicio meditacional constituye un sistema de entrenamiento excelente para afrontar el sufrimiento mental, las frustraciones del presente y las preocupaciones por el futuro.

¿El meditador gana en ecuanimidad?

El meditador se identifica paulatinamente con el calmo observador neutral de sus propias tendencias. Esta ecuanimidad no quiere decir que la persona deje de reír o llorar y se convierta en una especie de indiferente vegetal, sino que se refiere a cómo le afecta y como logra fluir por entre las lágrimas y las risas de la vida, por entre el dolor y el placer, sin sufrimientos o resistencias propiamente dichas. En este sentido, la paz y la alegría se dan sin objeto que las “cause”, es decir que se puede vivir en la paz profunda en plena compatibilidad con el dolor o la simple tristeza que serán naturalmente observada y aceptada.

¿Qué variantes se observan en los registros encefalográficos del meditador?

En el campo de la Fisiología Cerebral, y efectuando una medición a nivel de registros electroencefalográficos (registros EEG) se observa que durante la práctica de la meditación aparecen ondas cerebrales más lentas y mejor sincronizadas, con predominio de “ondas Alfa” en los primeros episodios, y “ondas Theta” en los niveles más avanzados. Asimismo, se comprueba que los meditadores tienden a desarrollar e intensificar las habilidades atribuidas al hemisferio derecho (intuición, creatividad, afectividad, globalidad…) Tras numerosas mediciones se ha demostrado que durante la práctica de la meditación desciende el ritmo respiratorio con lo que el metabolismo energético se sitúa en un nivel inferior al normal. Ello quiere decir que se reduce el nivel de excitación cortical.

¿Existe algún estudio publicado?

El Dr. Tomío Hirai: psiquiatra y presidente de la Sociedad Japonesa de Psiquiatría y Neurología, profesor de la Universidad de Tokio Kasei, describe en varios de sus libros una investigación realizada en la TV Japonesa:

“El canal educativo de la empresa de TV Japán Broadcasting Corporation puso en antena un programa dedicado a la meditación Zen como método de alcanzar la estabilidad psicosomática y superar los trastornos mentales. A continuación, tras ser conectados con los aparatos destinados a medir la estabilidad o el grado de alteración de nuestras mentes, empezamos la práctica… a los diez minutos apareció sin previo aviso, una hermosa joven semidesnuda y se sentó frente a nosotros; no teníamos idea de que emplearan semejantes trucos. Pasados unos minutos en el que se nos estaba registrando todo indicio de alteración, cayó de pronto, una serpiente artificial recreada con gran verosimilitud. Los responsables estaban convencidos de que incluso un experimentado meditador Zen como yo, me alteraría. Al ver aparecer la serpiente, la expresión del rostro del presentador que también estaba siendo sometido a la prueba, apenas varió ya que sabía de antemano lo que sucedería, pero sin embargo, su electroencefalograma sí mostró una alteración considerable que permaneció durante bastante rato. Yo sin embargo, me restablecí a los pocos segundos”.

En otras investigaciones se ha constatado que algunos expertos meditadores cartografiados en EEG han mostrado a lo largo de sus procesos mentales una respuesta continuada ante un sonido repetitivo, en vez de acostumbrarse a él como sucede a los que no meditan. Por otra parte, se ha observado en los mismos registros encefalográficos efectuados que el envejecimiento no hace decaer la calidad de la meditación por lo que su práctica entre personas de edad avanzada, resulta especialmente vitalizante y regeneradora.

¿Afecta al organismo el hecho de contar respiraciones?

En investigaciones posteriores relacionadas con el campo de la neurosis y el tratamiento de la meditación se ha experimentado con pacientes cuyo síntoma principal era la angustia. En tales casos, se eligió la técnica denominada Susokukan (técnica de focalizar la consciencia contando las respiraciones, por ejemplo, tandas de la 1 a la 40, contando interiormente cada respiración completa en la exhalación del aire “unooooo… doooosss…). Se comprobó que, de manera casi inmediata, se alivió la tensión e incrementó la emisión

de “ondas alfa”, una frecuencia cerebral que desempeña un papel importante en la remisión del estrés. Se concluyó que cualquier persona que practique el Susokukan que es así como se denomina este ejercicio comenzará a generar “ondas alfa” con sus consiguientes efectos gratificantes y pacificadores.

¿Acaso conocían todo esto las religiones tradicionales tan proclives a establecer meditaciones colectivas?

Por supuesto. Por ejemplo, cuando Jesús en el Evangelio afirma:

“Cuando dos o más de vosotros habléis de mí, Yo estaré entre vosotros”

¿No es evidente que no habla de uno sino de dos como mínimo? Es decir, una relación.

¿Qué significa ese “Yo estaré entre vosotros”?

Significa que la energía “crística”, en este caso el estado de conciencia que representa Jesús, vibra en resonancias que favorecen el estado de presencia. Una manera de señalar que la energía que brota al compartir una voluntad de crecimiento y evolución supone un eficaz manera de hacerla realidad. En realidad, si tan sólo contamos con un amigo que está interesado en meditar, los dos únicos practicantes pueden convertirse en un verdadero sangha con sus consiguientes beneficios. Si la pareja o un familiar se “sientan” juntos e incluso mantienen cierto método de continuidad, no tardarán en aparecer sentimientos de gratitud a la vida y al universo por la llegada de tal oportunidad de conexión.

¿Cuánto tiempo conviene hacer Za Zen?

Si una persona o varias comienzan practicando en sus casas sin la presencia de un entrenador o de un maestro, pueden comenzar por 10-15 hasta 20 minutos. En realidad, alrededor de 22 minutos es el tiempo tradicional que dura ardiendo una barrita de incienso. En meditaciones grupales es el propio entrenador o maestro del dojo el que alterna el Za Zen que puede considerarse como “meditación inmóvil”, con el Kinhim o “meditación en movimiento”. Lo verdaderamente recomendable es hacer Za zen con regularidad, estar alerta y vivir completamente entregados a la propia vida diaria es una inequívoca forma de adquirir mayor claridad, vitalidad y un sentimiento sostenido de profunda gratitud.

¿En qué consiste el Kinhim?

El Kinhim es una practica encaminada también al despertar de la conciencia que consiste en caminar en fila muy lentamente y manteniendo la atención a cada paso. Es una manera de permanecer en plenamente despierto ya que cada paso dado es tan inhabitualmente lento y recogido que el sujeto que lo practica se ve obligado a mantener la atención a aspectos tales como su postura, el equilibrio, el movimiento que pone el peso en un pie y luego en el otro, al ritmo de cada paso, a la distancia con la persona de delante ya su propio estado interior.

¿Hay que mantener algún tipo de postura en el Kinhim?

En el Kinhim se camina derecho colocando los antebrazos paralelos al suelo y dejando que los codos sobresalgan ligeramente. El Kinhim está a mitad de camino entre la cualidad de atención que se requiere para sentarse y la cualidad de atención necesaria para el movimiento y estilo del mundo cotidiano.

¿Existen normas para estar en el dojo?

En el momento de entrar y salir del dojo o lugar de práctica, es costumbre hacer una pequeña inclinación con la cabeza y el tronco mientras se unen las palmas de la manos. Colocar las dos palmas de las manos unidas y levantarlas hasta cerca de la nariz simboliza unión y respeto al tiempo que se siente arrojar todos intereses y preocupaciones personales. Es una manera de comenzar dejando caer al ego en una atmósfera de silencio y reconocimiento. La citada inclinación se repite al empezar y acabar el Za Zen.

¿Existe algún lugar ideal para practicar Za Zen?

La práctica del Za Zen lógicamente opera con mayor facilidad en un entorno natural y silencioso que en un lugar ruidoso. Sin embargo, y dado que es un entrenamiento de la atención existen innumerables dojos en ciudades y áreas de gran movimiento y ruido. No olvidemos que los estímulos que un cerebro entrenado recibe, como por ejemplo, bocinas, niños, televisión, vecinos, compañeros etc, no afectan ni perturban en ningún modo el enfoque de la atención ni la nitidez de la presencia. Por otra parte, se debe considerar al Za Zen como un entrenador de la vida cotidiana y sus naturales perturbaciones, atascos, colas, disputas y todos los derivados de la prisa y la vida superficial.

¿Y si se practica en la propia casa de familia?

Se trata de encontrar un espacio en el seno de la misma en el que uno decide no ser interrumpido. Una vez situado en el lugar, existen personas a las que les gusta encender una vela como símbolo de la Luz Mayor e incluso una barrita de incienso que reparta un aroma delicado y puro en el ambiente.

De acuerdo, pero en el caso de poder elegir un lugar ideal ¿dónde estaría éste?

El lugar de Za Zen está en contacto con los manantiales del espíritu universal.

Para practicar meditación Za Zen, ¿es necesario buscar un entorno natural?

El que ha aprendido a concentrarse ya unificar la mente en medio del ruido y la actividad, podrá haber desarrollado una gran estabilidad y flexibilidad. Un estudiante Zen relataba tras un entrenamiento:

“Cuando uno alcanzaba la concentración en su práctica, el ruido, por parte de alguna alquimia misteriosa, se transformaba en un acorde armonioso”

¿Tomamos una taza de té?

Fuente: José María Doria

http://www.jmdoria.com

Próximo Artigo