Entrevista com Sandra Gusella, tradutora de "Jeshua

  • 2010

Entrevista com Sandra Gusella. Parte I

A noite escura da alma precede o despertar mais inimaginável.

(ENTREVISTA COM SANDRA GUSELLA, TRADUTOR DE “JESHUA”, PARTE 1)

Carmelo Urso: Querida Sandra, obrigada por concordar em ser entrevistada por alguém que você nem conhece de vista e que te escreve de tão longe.Para começar, você poderia nos dar um pequeno retrato de sua pessoa? Suas origens, pessoas e lugares de sua infância, seus estudos, sua família, o que você está fazendo atualmente ...

Sandra Gusella: Muito obrigado Carmelo por conduzir esta entrevista.

Quanto às minhas origens, nasci e cresci em uma pequena cidade chamada Corral de Bustos, na província de Córdoba, nos pampas argentinos em 1972. Sou a mais velha de três irmãs e minha infância e adolescência foram ameaçadoras em uma família muito próxima. Gostei do tipo de liberdade que as crianças têm nessas pequenas comunidades e longe das grandes cidades, onde podem correr livremente pelas ruas e o playground é tão largo quanto a cidade inteira. Minhas memórias são principalmente felizes. Sempre recebi muito amor e apoio da minha família.

Quando criança, senti uma grande curiosidade interior por querer conhecer e aprender sobre a natureza, a biologia e o cosmos. Meu brinquedo favorito era um pequeno microscópio, que depois de tanto e tanto tempo insistindo em um aniversário me foi concedido. Aos 17 anos, deixei minha cidade natal e me mudei para a cidade de Rosário para começar meus estudos universitários. Os primeiros anos da carreira de Bioquímica, assisti com grande entusiasmo, impulsionados pela grande paixão que tive desde a infância; embora minha natureza colidisse literalmente com a rigidez e dureza típicas desses ambientes universitários das ciências exatas. A dedicação foi total e, nessa fase, minha vida foi totalmente absorvida pelo curso estrito e asfixiante de estudo e estudo. Paradoxalmente, meu amor nascido pela ciência quase desapareceu entre aquelas paredes escuras.

No entanto, algo muito poderoso aconteceu dentro de mim quando eu ainda tinha dois anos para completar o ano acadêmico. Era uma tarde de verão quando de repente senti uma vontade irresistível de ligar o computador e escrever "alguma coisa". Então, para minha total surpresa, me descobri em um estado interior tão alto que, nos poucos dias em que a experiência durou, toda a minha realidade interior deu uma volta de 180 graus. Ele tinha 22 anos naqueles dias e faltava prática e habilidades de escrita; Meu mundo inteiro estava focado nas fórmulas e postulados da física e da química. No entanto, quando me expressei, senti que algo estava fluindo de mim como uma melodia moldada em palavras que me transporta para um espaço que nunca quis sair. E naquela época minha convicção era total: "um dia eu escreveria e essas palavras seriam publicadas". Como eu nunca soube antes, o que me daria a maior felicidade.

A partir daquele verão, terminar a carreira de bioquímica foi como carregar uma grande carga nas minhas costas. De repente, algo afundou o mundo exato, racional e analítico no meu segundo porão para colocar a energia quente do criativo, sensível e humano no céu, onde eu podia respirar. E minha resistência interior em seguir o caminho era tão grande que, juntamente com a carga emocional, comecei a sentir uma série de doenças físicas, como febre, dores e problemas gástricos, para os quais a medicina não encontrava causa ou origem. Se não fosse pelo belo grupo de amigos que eu tinha na faculdade, que iluminava meus dias na companhia deles e ainda permanece como minha segunda família, não acho que poderia terminar meus estudos.

Depois de obter um diploma universitário por alguns anos, trabalhei em hospitais e laboratórios de análises clínicas. Nada foi satisfatório profissionalmente ou profissionalmente, não tive uma gota de encorajamento ou entusiasmo para trabalhar nessa área e me vi realmente perdido e confuso. Levei muito tempo e muito trabalho interior para romper o vínculo com essa área e sentir a liberdade de me projetar em outras atividades. Mas a vida estava me levando e, junto com quem era meu parceiro, comecei outros empreendimentos independentes. Atualmente, ainda ganho meu sustento com uma atividade que emergiu na época de um contrato de distribuição com uma empresa metalúrgica. Isso foi em 2002, no meio da maior crise econômica do meu país e como alternativa a ter que se mudar para outro continente. Esse trabalho seria muito apropriado para mim na fase em que eu teria que viver.

Um ano depois de iniciar esse novo projeto de trabalho, sofri a maior crise da minha vida, que foi o rompimento do relacionamento que tive desde seis anos atrás. Ós. Isso me afundou por vários meses na noite escura da alma. Um limiar de escuridão em que minha alma dormia ferida e letárgica, sem saber que estava diante das portas de um despertar inimaginável.

A partir daqui, a mudança de consciência e a transformação interior que vivi sozinha (não casei nem tive filhos) e minha vida foi totalmente focada no trabalho de traduzir para o espanhol que tenho. feito das mensagens de Pamela Kribbe, o canal holandês de Jeshua, e nos processos internos, experiências, aprendizado, pesquisa e crescimento interno que inesperadamente sobreviveram à maior aventura espiritual que você jamais poderia imaginar.

Carmelo Urso: Um velho ditado italiano lê traduttore, traditore (`` trator, traidor ''): refere-se aos problemas freqüentes que o tradutor sofre ao transmitir de maneira fiel e exata - o significado e mensagem de um determinado texto para uma língua estrangeira. Muitas vezes, as lacunas são intransponíveis, e o paciente da tradução não tem escolha a não ser parafrasear e reinterpretar! Nesse sentido, Sandra, que desafios lhe trouxeram a tradução dos cachimbos de Jeshua? Você já fez o trabalho de tradução antes? Você sente que preservou a energia espiritual única dos textos originais? E quando você tem uma pergunta, a quem você apela, ao dicionário ou à intuição do Espírito?

Sandra Gusella: Não, eu não havia feito trabalhos de tradução antes de traduzir o material canalizado por Pamela Kribbe da Holanda. Além do mais, eu mal conseguia escrever algumas frases em inglês! Eu estudava inglês na época do ensino médio, mas não praticava há anos e quase o esquecia. No entanto, apenas um ano antes de experimentar o despertar da consciência, comecei a sentir a necessidade imperativa de atualizar meu inglês. Tirei todas as anotações e manuais dos armários e no meu tempo livre de vez em quando eu lia alguma coisa. Naqueles dias, um primo meu veio me visitar e se ofereceu para ir a algumas aulas de inglês que foram dadas por um professor que ele conhecia. Então começamos as aulas, que eram muito alegres e divertidas, e aqueles 4 ou 5 meses de prática eram fundamentais para o trabalho que eu faria então. Meu despertar da consciência começou exatamente naquele momento e então eu não pude mais continuar com o curso, pois os sintomas e as experiências de todo o processo energético / espiritual que eu estava passando o tornaram um tremendo esforço para seguir esse tipo de rotina.

Quando encontrei dois textos de Pamela na web uma noite, apenas algumas semanas depois de começar com as experiências de energia, fiquei totalmente preso, o impacto foi total. Eu ainda não sabia que eram textos canalizados e menos que eram de Jeshua. Imediatamente após lê-los, senti uma conexão, uma espécie de fascínio e admiração ... é difícil de descrever. Alguns dias depois, encontrei a página oficial, havia mais dois textos publicados, que eu devorei em um piscar de olhos, e lembro que me pareceu que foi fácil ler esses textos em inglês. Ouso dizer que nunca havia lido um material nessa língua tão fluentemente antes e que sua escrita era tão compreensível e tão familiar. Lembro-me de pensar que talvez eu pudesse traduzi-lo.

E foi o que fiz alguns meses depois, quando um dia, em estado de meditação, disse que queria fazer algo para ajudar os outros neste despertar e consciência espiritual no planeta. Em um instante, senti o que tinha que fazer e, em seguida, pulei da cama e, com a urgência de alguém que tivesse que apagar um incêndio, liguei o computador e comecei a traduzir. Eu nem sabia se seria capaz de fazê-lo. Eu apenas comecei e não conseguia parar. Por cerca de quinze dias, traduzi da noite para o dia, sem querer parar, pois a energia que senti executando essa tarefa era inexplicavelmente alta, doce, concentrada e pacífica ... Nunca antes me sentira imerso em tal estado de paz e plenitude interior executando uma tarefa Meu foco foi total, a ponto de, naqueles dias, o perfil da minha realidade diária quase desaparecer do plano da minha percepção. Felizmente, era a época do ano em que minha atividade profissional era muito baixa e mal me lembro de ter me dedicado a isso. Eu só queria traduzir. Ainda não consigo explicar como fiz para traduzir metade de um livro em quinze dias. E eu ainda não tinha contatado Pamela!

Como eu não era um tradutor profissional ou me sentia qualificado para esse trabalho, nunca teria me ocorrido oferecer meu trabalho a Pamela antes de fazê-lo. Foi só depois de ver a pilha de material que eu consegui traduzir que achei que poderia ser distribuído. Mas ainda não me ocorreu que Pamela pudesse se interessar pelo meu trabalho. Pensei então em me comunicar com as pessoas que distribuem textos espirituais através das listas de discussão para oferecer a eles esse material, mas é claro que eu precisaria primeiro da autorização de Pamela. E então eu escrevi para ele.

Sua resposta foi outro daqueles momentos em que você sente que algo afeta como um raio em seu coração para mudar toda a sua realidade para sempre. Além do enorme carinho que senti imediatamente por ela, não pude dar crédito ao que li: ela disse que achava que eu havia chegado para ajudá-la e apoiar o trabalho de Jeshua e se ofereceu para publicar todo o material traduzido em seu próprio site.

Minha alegria e entusiasmo não tinham limites. Imediatamente nos unimos a um forte vínculo de amizade, mesmo então com seu marido Gerrit. Enquanto estava escrito e em inglês, eu mal dirigia, eles foram as primeiras pessoas com quem eu pude falar fluentemente todas as minhas experiências espirituais. Antes, minhas tentativas de compartilhar isso com as pessoas ao meu redor tinham sido em vão e tremendamente difíceis.

Desde então, continuei sendo a tradutora espanhola de suas mensagens canalizadas. Eu sempre fiz esse trabalho com muita alegria e geralmente não encontrava dificuldades em fazê-lo. É claro que apelo ao dicionário o tempo todo, e também, é claro, à intuição, toda vez que tenho dúvidas sobre a interpretação. Mas considero que a grande conexão e proximidade espiritual que senti com Pamela e a familiaridade com a energia que ela canalizou fizeram com que ela se expressasse tão bem conhecida e, portanto, sua tradução fosse tão fácil.

Não posso ser eu quem avalia e julga meu trabalho, mas atesto que as mensagens que recebo dos leitores continuam me surpreendendo. Várias pessoas que falam inglês perfeito ou moram nos Estados Unidos escreveram para me parabenizar pela qualidade de minhas traduções; algo que eu mal concebo. Para mim, é como um milagre, algo incrível. O mesmo vale para o fato de ter preservado ou não a energia espiritual especial das mensagens. Sim, posso lhe dizer que às vezes eu ando repetidamente nas palavras até sentir que elas estão de acordo com a “música de fundo”, mas são os e-mails dos leitores que ratificam essa peculiaridade para mim.

Carmelo Urso: Muitos trabalhadores da luz - sem serem profissionais especializados - se voltaram para o louvável trabalho de traduzir grandes quantidades de tesouros espirituais que nunca chegariam às nossas mãos pelas editoras. Esses "tradutores espontâneos" não fazem seu trabalho por dinheiro, mas para saciar sua própria sede de conhecimento - e a dos outros. No seu caso, você equipararia o trabalho de traduzir um texto espiritual ao ato de meditar, orar ou praticar alguma disciplina metafísica? Como o ato de traduzir influenciou sua evolução espiritual?

Sandra Gusella: Com relação a essa pergunta, acredito que muito do que expressei acima a responde; mas, para ser mais explícito, direi que, no ato de traduzir essas mensagens, vivo como uma pessoa que toca um instrumento musical após uma bela partitura. O músico traduz da equipe para o instrumento e eu faço isso do inglês para o espanhol. Eu vivi dessa maneira, e acredito que pode ser equiparado a qualquer ato de meditação, criativo ou artístico, que implique uma sintonia fina com a energia que nos eleva e enche. Certamente esta é uma das razões pelas quais, sem obter um retorno econômico, muitas pessoas fazem esse "trabalho leve".

O ato de traduzir esses textos me transformou no sentido de encontrar um trabalho em sintonia com a minha essência. Na verdade, foi a energia e o conteúdo únicos dessas mensagens que agiram como um forte catalisador em meu processo evolutivo interior; mas o trabalho de traduzi-los também me contribuiu muito em termos de experiência trabalhando nessa frequência. Nestes dias, li que isso se chama "trabalhar em um estado de fluxo". E é claro que também fui influenciado espiritualmente por todas as derivações deste trabalho, assim como o contato com tantos leitores e amigos da alma que me escreveram de tantos países.

Carmelo Urso: Quantas horas por semana você gasta traduzindo? Como você combina essa atividade com sua família e rotinas profissionais? Você já traduziu outros textos espirituais, além dos de Jeshua? Que resposta você recebeu dos leitores?

Sandra Gusella: Não tenho uma rotina semanal para traduzir. Dedico-me a isso toda vez que um novo texto é carregado no site em inglês e quando encontro tempo para fazê-lo. Como afirmei anteriormente, a vida finalmente me levou a encontrar o emprego ideal para mim nos primeiros anos após o meu despertar espiritual.

A rotina diária que me é imposta pelo trabalho que estou realizando para obter uma entrada de caixa é a mais flexível. Quero dizer que, sendo um trabalho independente, administro meus tempos. Posso até fazer parte do trabalho em casa e isso facilitou muito minha dedicação a todo o trabalho que faço no site de Pamela e, em geral, a todo o aprendizado e pesquisa espiritual da nova energia que venho fazendo. E o fundamental: ele se adaptou totalmente às minhas necessidades para reduzir o ritmo das atividades quando sou abordado pelos chamados sintomas de despertar espiritual. Essas experiências foram muito fortes nos primeiros anos e posso garantir que seria impossível para mim manter uma rotina de trabalho que exigiria imensamente minha energia, meu tempo e / ou concentração todos os dias.

Não traduzi outros textos espirituais além do material de Pamela. Em várias ocasiões, eles solicitaram, mas eu não concordei em fazê-lo. A razão é que, para fazer esse tipo de trabalho espiritual, devo "senti-lo". Quero dizer que devo sentir uma força interior que me impulsiona e isso não é algo que eu possa lidar conscientemente. Se essa energia não existe, é impossível fazer o trabalho. Minha decisão não dependeu do meu julgamento sobre a qualidade dos textos espirituais que me foram oferecidos. Tinha a ver com toda essa "mágica" que se desenrola quando me sento para traduzir um texto canalizado por Pamela.

As respostas que recebi dos leitores foram maravilhosas, incríveis. Sempre fico animado toda vez que recebo tanta gratidão e amor por suas palavras. Houve centenas e centenas de mensagens cheias de sentimentos que sinto vibrar intensamente em todo o meu ser, e o mais emocionante para mim é sentir a tremenda familiaridade e conexão com eles, mesmo através das diferenças culturais e das enormes distâncias físicas que nos separam.

Eles me falam da profunda transformação interior que esses textos pretendem que eles leiam, da paz e do amor que lhes transmitem, dos sentimentos e emoções tão profundos que os abordam, da cura que experimentam, da familiaridade com isso. Energia de Cristo e a conexão com Jeshua. E a coisa mais surpreendente e mágica é ler repetidas vezes que eles encontraram o site "por acaso", mas através de uma forte sincronia com uma pesquisa interna; e que, ao se aprofundarem na leitura, sentiram que haviam encontrado o que procuravam a vida inteira. Também as mensagens que me surpreendem e me excitam são aquelas em que me agradecem por ter contado a história de minha pesquisa e minhas experiências, com as quais muitos se identificam.

Carmelo Urso: A partir deste momento, gostaria de discutir com você algumas das categorias básicas da mensagem espiritual de Jeshua. Um de seus conceitos fundamentais é o dos trabalhadores da luz. Há alguns dias, o amigo Eduardo Daniel Pizzi, que administra o portal `` Trabalhadores da Luz '' (com mais de 38 mil visitas mensais) - ele me disse que um hom O humor de Jeshua foi o que o levou a iniciar seu site. Sandra, o que se entende por um `` trabalhador da luz ''? Em que consiste o seu trabalho? Se existem trabalhadores da luz, existem trabalhadores da escuridão? Quando e em que circunstâncias você percebeu que era um `` trabalhador da luz ''? Que sintomas o acompanharam no seu processo de despertar espiritual?

Sandra Gusella: Para mim, uma `` trabalhadora da luz '', nas simples palavras de Jeshua através de Pamela, é alguém que sente uma profunda motivação interior para trazer amor, verdade e Conhecimento para o mundo. Fala-se de familiaridade e origem comum de um certo grupo de almas que atualmente estão passando por um processo de transformação interior, da consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração., mas basicamente qualquer pessoa no mundo tem potencial para ser um trabalhador da luz. Simplesmente abra o coração e sintonize conscientemente com essas altas frequências que nos transformam e mudam nossa realidade pessoal e depois a realidade coletiva. O trabalho de luz consiste em atravessar a ponte para uma nova consciência, onde a realidade que é construída é mais brilhante e depois ajudar os outros a fazer a transição n.

O mundo também está cheio de pessoas que trabalham com a luz, embora talvez não de maneira consciente. Quando ando pelas ruas, no cotidiano, todos os dias, muitas vezes sinto a graça daquela bela frequência capaz de elevar a minha. É o sorriso do açougueiro do estábulo, é a simpatia da mulher que frequenta a padaria, é a jovialidade do funcionário do banco, são os filhos, os avós, a ternura de um cachorro Todos eles irradiam uma luz que se espalha e se multiplica, e toda vez que me sinto maravilhosamente afetado por isso, eu sempre digo silenciosamente `` belo trabalho de luz ''.

Eu nunca tinha ouvido isso de jadores, trabalhadores das trevas, mas usando o que entendo pelas trevas: todas as densas energias que bloqueiam e limitam nossa conexão com a divindade. Claro que eles existem! Eu tive que trabalhar muito na minha escuridão para poder dar lugar a um fluxo maior de luz. Nesse sentido, todos os `` trabalhadores da luz '', que passam por um processo de transformação interior, devem antes de tudo ser trabalhadores diligentes de suas próprias trevas. Além disso, eu lhes direi que em todo esse campo espiritual há muita energia densa que é observada, porque é a energia que agora vem à superfície para ser liberada. Há muitos trabalhos de limpeza em andamento. É claro que não estou me referindo à escuridão como a energia do `` mal '' que luta contra o `` bem ''. Meu conceito de escuridão é elaborado a partir do que Jeshua chama de `` terceira energia`` ou energia crítica, na qual não há julgamentos ou opostos, nos quais a escuridão é simplesmente a ausência de luz e tudo faz parte da mesma totalidade.

Percebi que deveria estar relacionado a esse grupo de almas chamado “trabalhadores da luz” depois de ler as características psicológicas que o material de Jeshua e outros textos espirituais atribuem a eles. Incrivelmente, eles se encaixam em tudo com a minha personalidade. Também pela grande familiaridade e atração que ele sentia por toda essa energia espiritual. Além disso, comecei a conectar os fins a tantas coisas relacionadas a isso que vivi ao longo da minha vida. Como quando, dez anos atrás, senti vontade de escrever sobre alguém familiarizado com essas características psicológicas, ou fatos da infância, como quando senti que podia curar animais com minha força interior e o fiz, ou quando à noite via energias em minha mente. ou senti um bip agudo em meus ouvidos que silenciosamente atribuí a um contato extraterrestre benevolente, ou como quando às vezes fui invadido por um imenso amor pela vida e pelos outros. Também me lembrei do que havia sentido meses antes do meu despertar espiritual, quando esse amor pela humanidade e por querer trabalhar para criar um mundo unido e pacífico de repente me ocorreu da maneira mais inesperada. Eu estava em um bar na Alemanha bebendo cerveja.

Além disso, eu estava experimentando energias (luz) desde o primeiro momento em que tudo começou para mim, mesmo antes de entrar na metafísica. Evidentemente, eu estava trabalhando com a luz, pois após duas noites de experiências incríveis de abertura de chakras, induzidas por outras forças que não eu, todo o meu corpo se tornou um canal através do qual um tremendo fluxo de luz fluía e fluía.

Então, com tudo isso de repente, muitas peças soltas se juntaram e a imagem ficou tão clara e muito emocionante.

Os sintomas que senti durante o meu despertar espiritual foram vários e não pude descrever tudo isso aqui em profundidade, mas, em resumo, posso dizer que o que comecei a notar no dia seguinte à primeira noite de experiências de abertura dos chakras foram mudanças físicas: minha pele suave, meu rosto rejuvenescido, minha coluna relaxada, etc. Eu também comecei a ter uma febre repentina que desapareceu de um dia para o outro e, de repente, uma exaustão física extrema me invadiu com dores musculares por todo o corpo, das quais, tão rapidamente quanto pareciam, eu estava me recuperando. Quando me senti impotente, meu rosto parecia muito ruim, como se eu estivesse sofrendo de uma doença. Mas tudo o que foi normalizado com descanso, para permanecer relaxado com a energia da mente imóvel fluiu e me recompôs.

Interiormente, comecei a experimentar muita paz e bem-estar que nunca havia vivido. Senti uma explosão interior de felicidade, estava em paz com minha vida e com o mundo como nunca antes. Por estar fluindo docilmente no rio da existência, senti que minha criança interior havia retornado e pude apreciar as pequenas coisas da vida. Mas esse estado de graça se sobrepunha a dias ou momentos em que ele sentia que precisava trabalhar em traumas antigos para terminar de transmutá-los e liberá-los. Então também emergiram emoções muito profundas relacionadas a certas circunstâncias que eu tinha que viver. Mas o processo de libertação foi claro e rápido, essas situações foram observadas sob uma nova luz de consciência e rapidamente se transformaram e desapareceram.

Eu tinha sonhos contando, curando sonhos e sonhos premonitórios. A percepção de energias em contato com minha aura tornou-se uma vida cotidiana e também uma bela aventura de experiências estranhas. Quanto à minha vida cotidiana, percebi que não conseguia manter o ritmo usual das atividades diárias; todo o meu ser parecia ter sido entoado por uma melodia mais suave e serena do que a que vibra na sociedade e que me fez precisar me afastar da vida. social. Não é que eu não queira participar do mundo, é que às vezes eu não podia. Eu me senti hipersensível, não apenas à energia dos outros, mas também ao barulho e à música. Às vezes, eu precisava fugir de uma loja comercial porque sentia que a música metálica ao fundo me desmoronava.

Geralmente estava espalhado, me senti desfocado e desenraizado. Não tolerava as energias densas ou negativas do mundo. Participar de reuniões familiares ou sociais, quando eu estava nesses estados, era uma questão difícil. Eu senti que meu corpo não podia estar lá, era como querer que o gelo afundasse no copo. Então eu precisei de um dia inteiro para me recuperar. Eu sabia que por um tempo tive que me limitar um pouco para permitir que esse processo de troca e integração de energia acontecesse. Todo esse estágio, que foi muito intenso nos primeiros quatro anos, foi um grande desafio; e acho que se eu não estivesse morando sozinho e tivesse esse trabalho independente, seria quase impossível lidar com isso, especialmente se você não puder contar com a compreensão dos outros sobre o que está acontecendo com você.

Carmelo Urso: Em sua mensagem amorosa, Jeshua nos exorta a passar da "consciência baseada no ego para a consciência baseada no coração". Nesse sentido, ele ressalta que existem quatro estágios nesse caminho:

a) Estar insatisfeito com o que a consciência baseada no ego tem para nos oferecer, anseia por "outra coisa": o começo do fim.

b) Comece a ter consciência de nossos laços com a consciência baseada no ego, reconheça e libere as emoções e pensamentos que a acompanham: metade do fim.

c) Permita que as velhas energias do ego morram dentro de nós, eliminando seu casulo, sendo um novo ser: o fim do fim.

d) O despertar dentro de nós da consciência baseada no coração, motivada pelo amor e pela liberdade; Ajude outras pessoas na transição.

Sandra, você poderia comentar e analisar cada uma dessas transições? Eles acontecem em ordem consecutiva ou podem coexistir simultaneamente? E pessoalmente, em qual desses estágios você se colocaria neste momento presente?

Sandra Gusella: No primeiro estágio, começamos a nos sentir cansados ​​e vazios de repetir certas ações e pensamentos que até agora estavam passando por nossa consciência sem serem questionados. Eles eram comportamentos de uma consciência baseada no ego, que respondem à estratégia que o ego oferece para esconder a sombra interior do medo e da dor que todos carregamos. Desde o momento de sua concepção como consciência individualizada, a alma sente-se separada da Totalidade e essa divisão é a origem primária dessa dor. Então, as experiências da vida ao longo da jornada de evolução da alma também contribuem para gerar traumas e feridas que permanecem ali até serem observadas e liberadas.

O ego não resolve essa escuridão, que só é alcançada enfrentando esse vazio e recuperando a conexão com a Fonte do amor primordial. O ego trabalha na superfície do problema, substituindo essa falta pelo reconhecimento e aprovação de outros. Para isso, ele precisa controlar a realidade externa, e isso coloca a pessoa em um estado permanente de tensão e ansiedade. Você deve monitorar seu ambiente: seus relacionamentos, seu trabalho etc. para que ele sempre responda às suas necessidades. Mas, a longo prazo, é impossível manter esse controle sobre o externo, em um ponto as estratégias do ego para nos enganar não mais nos conformam. É quando entramos nesta primeira etapa. É impossível continuarmos distraídos pelos “doces” oferecidos pelo ego e, então, começamos a ansiar por outra coisa. Agora é necessário observar à frente aquela dor interior que não percebemos diretamente, mas apenas como uma sombra. Nesse estágio, é como se um cocô entrasse para revelar o engano. A estrutura artificial em que estávamos nos apoiando começa a vacilar, e isso nos faz sentir muito desorientados e confusos.

No segundo estágio, nos encontramos frente a frente com aquela escuridão interior que até agora tínhamos medo de enfrentar. É o período em que todas as emoções que anteriormente inibimos vêm à tona. O mundo imprevisível dos sentimentos e o intuitivo agora transbordam com os limites de contenção que o ego havia estabelecido para eles. Mas como ainda não está claro para nós qual é a verdadeira solução para essa dor que nos domina, por um tempo podemos percorrer o terreno do "não humano". Um espaço de muita confusão e mal-entendido, onde geralmente julgamos as emoções que nos ofuscam. Ainda não entendemos a base do medo por trás dos comportamentos que queremos mudar. E essa crítica de nossas próprias feridas é o que mais nos machuca. Sólo cuando comprendemos que esa oscuridad no es “mala”, sino que es el resultado del miedo interior que necesita ser tratado con compasión, es cuando empezamos a serenarnos y adentrarnos más y más al reino del Amor oceánico que habíamos abandonado. Es cuando volvemos al Hogar.

En la tercer etapa comenzamos a vivir desde el corazón. Nos volvemos verdaderos creadores a partir de la total aceptación de nosotros mismos, con todos nuestros defectos y virtudes. Ya no priorizamos a los pensamientos y al deseo centrado en el ego para crear nuestra realidad, sino que damos lugar a una consciencia receptiva y alerta como fuerza impulsora. La diferencia radica en que en el primer caso “empujamos” sobre la realidad para adaptarla a nuestros deseos, mientras que del otro modo es la “intuición” quien nos “tironea” a nosotros para sugerirnos avanzar hacia un determinado destino. Crear desde el corazón es mucho m sf cil y poderoso que crear desde la mente, pero requiere la inmensa fuerza de mantenerse presente y centrado para poder escuchar a los susurros del alma. Y tambi n exige una gran confianza en uno mismo, ya que el faro que nos gu a no es externo sino que viene de nuestro interior.

En la cuarta etapa es cuando nos conectamos con el Esp ritu, ese lugar de paz y silencio interior que todo lo abarca. Este espacio Divino no puede ser captado por la mente, s lo puede ser sentido. Al experimentarlo nos sentimos absolutamente centrados y presentes, envueltos por un silencio indescriptible. Hay un enfoque concentrado o sinton a fina con una dimensi n que es ilimitada y eterna y que se percibe como paz y amor infinito. Desde esta conexi n, la dualidad y la realidad cotidiana pueden verse como algo lejano que no nos alcanza, al igual que vemos una ciudad desde un barco que se aleja en la bah a serena. Por eso es un espacio de sanaci n, ya que desde ah te percibes m s amplio y profundo que tu propia personalidad. Dese ah cualquier desequilibrio o desarmon a que pudiera haber estado abrum ndonos queda en la periferia, y nosotros desde el centro comprendemos la ilusi n. Luego, una vez que hemos integrado esta conexi n con la divinidad, de un modo neutral, sin la influencia del deseo personal, tambi n comenzamos a ayudar a otros desde esta energ a.

Como explica Jeshua en el mensaje, esta categorizaci n del proceso en cuatro etapas no es lineal. Es un esquema que sirve de instrumento para que podamos ver una realidad que no puede ser captada por la mente. Esto significa que podemos volver a etapas anteriores y luego tomar un atajo hacia la etapa final. El proceso de cambio de consciencia es absolutamente nico para cada persona. La conexi n con el Esp ritu no es algo que sucede una vez y para siempre. Nos conectamos y nos desconectamos, vamos y venimos del centro a la dualidad. Es por eso que yo no podr a ubicarme o etiquetarme en una etapa determinada. Si bien puedo relacionar ciertas circunstancias de mi vida con las caracter sticas descriptas en ciertas etapas y percibo en m una clara evoluci n, no veo vallas divisorias en mi vida. Todo se mezcla como en una sopa, se entiende? Conozco la experiencia de conexi n con la Totalidad y generalmente me mueven los tirones del coraz n, tambi n veo muy lejano todo lo viejo que dej atr s, pero sigo sinti ndome continuamente en el camino del aprendizaje y la evoluci n. A menudo sigo enfrentando desaf os en la arena del ego y el coraz n.

Estimados lectores y lectoras: continuaremos este ameno di logo con la amiga argentina Sandra Gusella la pr xima, con muchos m s detalles, vivencias y reflexiones. Hasta entonces!

LA NOCHE OSCURA DEL ALMA PRECEDE AL M S INIMAGINABLE DESPERTAR: ENTREVISTA A SANDRA GUSELLA, PARTE 2

Sandra Gusella

Carmelo Urso: En su amoroso mensaje, Jeshua nos insta a pasar de la conciencia basada en el ego a la conciencia basada en el coraz n . En tal sentido, se ala que hay cuatro etapas en ese camino:

a) Estar insatisfecho con lo que la conciencia basada en el ego tiene para ofrecernos, anhelar algo m s : el comienzo del final.

b) Comenzar a ser conscientes de nuestras ataduras a la conciencia basada en el ego, reconocer y liberar las emociones y pensamientos que van con ella: la mitad del final.

c) Permitir que mueran dentro de nosotros las viejas energ as del ego, eliminando su capullo, siendo un nuevo ser: el final del final.

d) El despertar dentro de nosotros de la conciencia basada en el corazón, motivada por el amor y la libertad; ayudar a otros en la transición.

Sandra, ¿podrías comentar y analizar cada una de esas transiciones? ¿Se suceden en orden consecutivo o pueden coexistir simultáneamente? Y en lo personal, ¿en cuál de tales etapas te ubicarías en este instante presente?

Sandra Gusella: En la primer etapa comenzamos a sentirnos cansados y vacíos de repetir ciertas acciones y pensamientos que hasta el momento pasaban por nuestra consciencia sin ser cuestionados. Eran comportamientos de una consciencia basada en el ego, los cuales responden a la estrategia que el ego ofrece para ocultar la sombra interior de miedo y dolor que todos llevamos dentro. Desde el momento mismo de su concepción como una consciencia individualizada, el alma se siente separada de la Totalidad y esa escisión es el origen primordial de ese dolor. Luego las experiencias de vida a lo largo del viaje de evolución del alma, también contribuyen a generar traumas y heridas que permanecen ahí hasta ser observadas y liberadas.

El ego no resuelve esa oscuridad, lo cual sólo se logra a través de enfrentar ese vacío y recuperar la conexión con la Fuente de amor primordial. El ego trabaja en la superficie del problema reemplazando esa carencia por el reconocimiento y la aprobación de los demás. Para ello necesita controlar la realidad externa, y esto sitúa a la persona en un estado permanente de tensión y de ansiedad. Debe vigilar su entorno: su relaciones, su trabajo, etc. para que éste responda siempre a sus necesidades. Pero como a la larga es imposible sostener ese control sobre lo externo, llegado a un punto las estrategias del ego para engañarnos ya no nos conforman. Ahí es cuando entramos a esta primer etapa. Nos es imposible seguir distrayéndonos con los “dulces” que ofrece el ego y entonces comenzamos a anhelar algo más. Ahora es menester observar de frente ese dolor interior que no percibíamos directamente, sino sólo como una sombra. En esta etapa es como si entrara un aguafiestas para revelar el engaño. Empieza a tambalear la estructura artificial sobre la que hasta ahora nos sosteníamos, y eso nos hace sentir muy desorientados y confundidos.

En la segunda etapa nos encontramos cara a cara con esa oscuridad interior que hasta ahora teníamos terror de enfrentar. Es el período en el que salen a la superficie todas las emociones que antes inhibíamos. El mundo impredecible de los sentimientos y de lo intuitivo ahora desborda de los límites de contención que el ego les había establecido. Pero como aún no es claro para nosotros cuál es la verdadera solución para ese dolor que nos embarga, por un tiempo podemos llegar a deambular por el terreno de lo “no humano”. Un espacio de mucha confusión e incomprensión donde generalmente juzgamos las emociones que nos ofuscan. Todavía no comprendemos la base de miedo que hay detrás de los comportamientos que queremos cambiar. Y esa crítica de nuestras propias heridas es lo que incluso nos hiere más. Sólo cuando comprendemos que esa oscuridad no es “mala”, sino que es el resultado del miedo interior que necesita ser tratado con compasión, es cuando empezamos a serenarnos y adentrarnos más y más al reino del Amor oceánico que habíamos abandonado. Es cuando volvemos al Hogar.

En la tercera etapa comenzamos a vivir desde el corazón. Nos volvemos verdaderos creadores a partir de la total aceptación de nosotros mismos, con todos nuestros defectos y virtudes. Ya no priorizamos a los pensamientos y al deseo centrado en el ego para crear nuestra realidad, sino que damos lugar a una consciencia receptiva y alerta como fuerza impulsora. La diferencia radica en que en el primer caso “empujamos” sobre la realidad para adaptarla a nuestros deseos, mientras que del otro modo es la “intuición” quien nos “tironea” a nosotros para sugerirnos avanzar hacia un determinado destino. Crear desde el corazón es mucho más fácil y poderoso que crear desde la mente, pero requiere la inmensa fuerza de mantenerse “presente” y “centrado” para poder escuchar a los susurros del alma. Y también exige una gran “confianza” en uno mismo, ya que el faro que nos guía no es externo sino que viene de nuestro interior.

En la cuarta etapa es cuando nos conectamos con el Espíritu, ese lugar de paz y silencio interior que todo lo abarca. Este espacio Divino no puede ser captado por la mente, sólo puede ser sentido. Al experimentarlo nos sentimos absolutamente centrados y presentes, envueltos por un “silencio” indescriptible. Hay un enfoque concentrado o sintonía fina con una dimensión que es ilimitada y eterna y que se percibe como paz y amor infinito. Desde esta conexión, la dualidad y la realidad cotidiana pueden verse como algo lejano que no nos alcanza, al igual que vemos una ciudad desde un barco que se aleja en la bahía serena. Por eso es un espacio de sanación, ya que desde ahí te percibes más amplio y profundo que tu propia personalidad. Dese ahí cualquier desequilibrio o desarmonía que pudiera haber estado abrumándonos queda en la periferia, y nosotros desde el centro comprendemos la ilusión. Luego, una vez que hemos integrado esta conexión con la divinidad, de un modo neutral, sin la influencia del deseo personal, también comenzamos a ayudar a otros desde esta energía.

Como explica Jeshua en el mensaje, esta categorización del proceso en cuatro etapas no es lineal. Es un esquema que sirve de instrumento para que podamos ver una realidad que no puede ser captada por la mente. Esto significa que podemos volver a etapas anteriores y luego tomar un atajo hacia la etapa final. El proceso de cambio de consciencia es absolutamente único para cada persona. La conexión con el Espíritu no es algo que sucede una vez y para siempre. Nos conectamos y nos desconectamos, vamos y venimos del centro a la dualidad. Es por eso que yo no podría ubicarme o etiquetarme en una etapa determinada. Si bien puedo relacionar ciertas circunstancias de mi vida con las características descriptas en ciertas etapas y percibo en mí una clara evolución, no veo vallas divisorias en mi vida. Todo se mezcla como en una sopa, ¿se entiende? Conozco la experiencia de conexión con la Totalidad y generalmente me mueven los “tirones” del corazón, también veo muy lejano todo lo viejo que dejé atrás, pero sigo sintiéndome continuamente en el camino del aprendizaje y la evolución. A menudo sigo enfrentando desafíos en la arena del ego y el corazón.

Carmelo Urso: Querida Sandra, de acuerdo al testimonio de Jeshua y de otros textos metafísicos, el tiempo del ego “es una estructura externa” ajena a nuestro ser ya nuestras experiencias, fatuo intento de librar al tiempo de nuestra subjetividad. En cambio, en los altos niveles de conciencia, el tiempo sería “una noción experimental”, “esencialmente subjetiva”, vale decir, esculpida sobre el mármol de nuestras experiencias. Sandra, desde tu perspectiva personal, podrías contestarnos, ¿cómo es que el “tiempo científico y objetivo”, “el tiempo de reloj” es irreal y el “tiempo subjetivo” es el real? ¿Cómo convalidar esta noción cuando el testimonio de nuestros sentidos para clamar exactamente lo contrario?

El tiempo del ego “es una estructura externa” ajena a nuestro ser ya nuestras experiencias

Sandra Gusella: El tiempo es una magnitud física. Es decir que es una propiedad cuantificable propia de un sistema sujeto a cambio o movimiento, que se mide atribuyéndole un valor numérico en base a un patrón de medida. Con esa unidad de tiempo establecida podemos cuantificar la duración de ciertos acontecimientos. En nuestra sociedad tenemos un Sistema Internacional de unidades de medida creado y prefijado a partir de fenómenos físicos naturales. En el caso del tiempo, su unidad es el segundo, y actualmente éste se define en base a la duración de un cierto número de oscilaciones de radiación atómica. Este “segundo” actual se definió tratando de ajustarlo al “segundo histórico”, que es el que se definía en base a fenómenos astronómicos, como los movimientos de rotación o de translación de la Tierra. El cambio se hizo porque éste nuevo patrón de unidad es más preciso que el anterior.

Con esta explicación queda claro que el tiempo es una “estructura externa” ajena a nuestro ser interno ya nuestras experiencias. El tiempo es una propiedad física, y el sistema de unidades es una herramienta “creada” para poder medirlo. Si no tuviéramos un sistema de medidas no significaría que las cosas no seguirían cambiando o moviéndose generando un “tiempo”, significa que no sabríamos cómo medir la duración de esos procesos.

En los textos espirituales frecuentemente leemos que el tiempo lineal (cuantitativo) es una ilusión, algo que evidentemente va a ser rechazado por nuestra comunidad científica. El problema en esta diferencia de opiniones es que el marco conceptual no es el mismo. Uno se enfoca sólo en la realidad física y el otro se expande más allá hacia otras dimensiones. Obviamente que más allá de los límites de esta realidad, el tiempo definido en base a estos fenómenos físicos que allá no existen es sólo una ilusión, algo que no es real. El tiempo es una propiedad de los sistemas donde hay cambio o movimiento. En la dimensión del Espíritu, donde no existe separación, diferenciación ni movimiento, en la Fuente donde no hay luz ni oscuridad ni forma alguna, es claro que el tiempo no puede existir. En física a esta dimensión se le empieza a llamar el “punto cero”. Pero mientras nos situemos en el marco de la realidad física y creamos un sistema de medidas para cuantificar la magnitud física llamada “Tiempo” que es intrínseca a esa realidad, ese tiempo “existe” mientras consideremos que “existe” esa realidad. Por lo tanto para evitar un choque de opiniones considero que es importante definir los “marcos conceptuales”.

Jeshua a través de Pamela Kribbe habla de un tiempo psicológico, subjetivo, que evidentemente no tiene ninguna relación con la unidad de medida definida en nuestra sociedad para medir el tiempo físico. El tiempo subjetivo es el “tiempo” en relación al movimiento de nuestras propias experiencias. Aquí no hay una unidad de tiempo y por lo tanto es imposible cuantificar nada. ¿Por qué los textos espirituales llaman a este “tiempo” como el verdadero o real? Simplemente porque su concepción del ser va más allá de la manifestación física; porque la vida se interpreta desde la eterna conciencia del ser y no desde el cuerpo físico temporal de una persona. Entonces, una vez que el alma se desprende de su vestimenta física, ¿cuál es el “tiempo” que para ella cuenta? Es el tiempo que la acompaña a lo largo de todo su viaje de experiencias, entrando y saliendo de una y otra realidad. Desde esta perspectiva, este tiempo subjetivo parece ser el real y el otro simplemente un artificio temporal ajeno a nosotros y sólo intrínseco a aquella realidad pasajera. De todos modos, el tiempo subjetivo no es una magnitud, no es medible, o al menos desconocemos si lo es. Es un tiempo que no es generalizado sino individual y que toma como referencia el ritmo de nuestras propias experiencias.

Este “tiempo psicológico” todos lo conocemos. Se percibe claramente cuando estamos enfocados en el fluir de nuestras propias acciones o pensamientos en lugar de centrarnos en el “ajeno” tictac del reloj. Es entonces cuando decimos que el tiempo se detiene o vuela; mientras que todos sabemos que el segundo, los días, los años, son patrones constantes e inalterables, al menos dentro de los pequeños límites de nuestra realidad física conocida. Aclaro esto porque en ámbitos cósmicos donde la estructura atómica mostrara que sus “constantes var an en relaci na las nuestras, 1 segundo de aquella realidad podr an equipararse a 2 segundos de la nuestra. S, el tiempo f sico es el stico, y en un futuro la ciencia tal vez hablar de marcos de tiempo o islas de tiempo c smicas, pero esto es tema de otra discusi n.

Carmelo Urso: Otro concepto clave que se maneja en muchos textos metaf sicos es el de la multidimensionalidad . De acuerdo, a las m s avanzadas teor as f sicas, existen 11 dimensiones de Realidad. Desde tu vivencia espiritual, Sandra, podr as ilustrarnos C mo se experimenta esta realidad multidimensional? Nuestro ser, est presente en cada una de ellas? De que maneira? Qu implicaciones tiene esto en nuestras vidas cotidianas?

Sandra Gusella: La multidimensionalidad comienza a tomar protagonismo en nuestra sociedad cuando m sym s personas comienzan a percibir otras dimensiones diferentes a la realidad f sica. Yo lo he vivido intensamente. Mis experiencias de contacto con otras dimensiones son concretas y hasta podr a decir f sicas . Las he experimentado como fuerzas bien definidas o como formas claramente visibles. Seg n mi visi n de la realidad f sica o de la materia como una matriz energ tica o campo de fluctuaci n de dos fuerzas complementarias y opuestas, donde todo son ondas y no hay part culas, las dimensiones son diferentes rangos de frecuencia de onda; del mismo modo que hay diferentes niveles de frecuencia en el espectro de luz electromagn tico: la luz visible, microondas, ultravioleta, etc. Esas otras dimensiones desconocidas y nuestra dimensi n perceptible no est n separadas, forman parte de una unidad.

Ahora, en qu dimensi n ubicar amos nosotros a nuestra mente o pensamientos, a nuestros sentimientos y emociones oa los sue os o recuerdos que tenemos, por ejemplo? La ciencia oficial considera que el cerebro es el generador de la mente, de la conciencia y de las emociones. Pero yo considero que eso no es as . He experimentado que eso no es as . He tenido una experiencia fuera del cuerpo en la cual todo mi Yo: mi ser, mi mente, mi conciencia, mis emociones, mis recuerdos, todo salvo mi cuerpo f sico, se manifestaron en otra realidad no f sica. Entonces mi conclusi n es que casi todo lo que somos en esta vida terrestre est en otra dimensi n que escapa al estrecho rango de la realidad f sica. S lo nuestro cuerpo biol gico encaja en este nivel de frecuencias conocido. El resto tambi n est aqu, porque las dimensiones se superponen, pero son de una naturaleza m s et rea que escapa a la percepci n sensorial.

De modo que nuestro ser habita permanentemente en otras dimensiones. Cuando nuestra conciencia se ancla en el cuerpo f sico, ste parece actuar como una m scara virtual que nos permite percibir esta realidad a trav s de los sentidos f sicos. Cuando los cient ficos localizan en el cerebro las zonas donde ellos dicen que se generan las emociones o los recuerdos, por ejemplo, no est n detectando el origen de esos campos de energ a sino s lo su acceso a ellos a trav s de la biolog a. El cerebro es un gran receptor y transmisor de frecuencias, no es un generador; del mismo modo que un televisor transmite las im genes que muestra pero no las crea. El cuerpo biol gico parece ser una interfaz entre las dimensiones et reas y la f sica. Nos da los sentidos f sicos para percibir la realidad material y tambi n tiene accesos (a trav s de v rtices energ ticos, las gl ndulas y el cerebro) para que conectemos con otras partes de nuestro ser como el cuerpo mental, el cuerpo emocional.

De modo que las dimensiones no f sicas forman parte de nuestro ser y de nuestra vida cotidiana. Sempre foi assim. S lo que ahora a trav s del cambio energ tico en el planeta y la activaci n de ciertas zonas del cerebro y del ADN, es posible para nosotros acceder a otras partes de nuestro ser (dimensiones) que hasta ahora permanec an negadas: campos de energías donde hay registro de vidas pasadas, dimensiones donde conectamos con otros seres de luz, energías sanadoras, etc. De modo que nuevas capacidades extrasensoriales pueden ser despertadas y desarrolladas. Esto tiene una implicancia total en nuestras vidas y en general en el mundo. Cambia nuestra realidad. Nos da la posibilidad de crear un mundo más consciente e iluminado.

Las dimensiones no físicas forman parte de nuestro ser y de nuestra vida cotidiana

Carmelo Urso: Diversos autores y canalizadores expresan la idea de que “el Uno no es Luz ni Oscuridad. Dios simplemente Es”. En Occidente, las religiones formales suelen atribuir a Dios las bondades de la Luz ya Su Enemigo las atrocidades de la Oscuridad. De acuerdo a tu parecer, ¿qué es la Oscuridad? ¿No sería peligroso para nosotros integrarla a nuestro ser?

Sandra Gusella: Esta es mi visión. Imagina un sol central y una periferia, como si fuese un sistema solar. El Uno, Dios, la Totalidad, o como queramos llamarlo, implica el sistema completo: la fuente de luz en su centro y todos los demás niveles hasta la periferia. Las almas se originan en la fuente, ahí se diferencian de la Totalidad como una conciencia individualizada; luego emprenden su viaje de experiencias por todo el sistema. Ellas mismas son a su vez una réplica de ese sistema. Y en cuanto más se alejen del centro de luz o cuanto mayor sea su desconexión de la Fuente, su sol interior se desvanecerá y ellas experimentarán la Oscuridad: un sentimiento de separación, de miedo y de soledad muy profundo que limitará su conciencia y la pondrá al servicio de su ego. El ego será el instrumento que intentará resolver ese dolor a través de estrategias que crean disonancia en relación al orden y la belleza de la creación.

Todos nosotros tenemos más o menos oscuridad integrada a nuestro ser. Es parte de este juego de experiencia en la dualidad, la realidad de los opuestos. Son las emociones densas que nos abruman, son los miedos incontrolables, son las actitudes que nosotros detestamos o que los demás juzgan negativamente, son las frustraciones, las tristezas, el desgano, la envidia, los celos, el rencor, la ira, etc.…. Todo eso resulta de la falta de luz, de la desconexión con nuestra fuente de amor central que nos da total plenitud y entereza más allá de cualquier circunstancia externa. A medida que evolucionamos, que acumulamos experiencias, poco a poco vamos recordando dónde se halla el bienestar y la dicha y naturalmente vamos encendiendo más y más nuestro sol interior y nos reconectamos nuevamente con la Fuente, regresamos al Hogar.

Todos nosotros tenemos más o menos oscuridad integrada a nuestro ser.

La lucha entre dos fuerzas opuestas, llamadas el “bien” y el “mal”, es un concepto de la dualidad. La realidad de conciencia en la que aún existen sentimientos de separación y soledad. El ego necesita juzgar, establecer jerarquías y leyes como forma de amarrarse a una estructura y obtener seguridad. En cambio cuando se halla el oro espiritual, la perla perdida, ya no necesitas enfrentarte a nada ni luchar; no eres bueno ni malo, no eres víctima ni victimario, simplemente comprendes el argumento y te aceptas como parte de esta totalidad.

Carmelo Urso: En el prólogo de la serie de los “Trabajadores de la Luz” escribes: “La canalización de la energía crística me ha hecho pasar por experiencias de las más intensas y asombrosas, conduciéndome siempre a la expansión de mi consciencia ya un punto de paz y de quietud interior”. En otro punto leemos que “sembrar la semilla de la energía crística” es la misión de todo “trabajador de la luz”. ¿Qué es la energía crística? ¿Cuándo comenzaste a canalizarla? ¿Tienes algún registro de esa experiencia? ¿se puede expresar a través de las palabras?

Sandra Gusella: La energía Crística es esa energía que la historia y la imagen de Jesús nos ha legado. Es la cálida energía de amor y de conciencia sabia y despierta que está más allá de la dualidad de los opuestos. Es la “tercer energía”. La energía que está en conexión con el padre/madre Dios. En ella no hay vacío ni mitades, es una unidad por sí misma. Quien la porta no juzga ni presiona sobre la realidad a partir del deseo personal que intenta tapar la olla del miedo; en cambio es compasivo, receptivo y alerta y actúa guiado por su intuición en sintonía con la música divina. Es enfocada, centrada y arraigada. Con ella no se implora ni se mendiga, no se ataca ni se agrede; con ella sientes tu fuerza, tu confianza y tu poder. Es pacífica. Es la energía del corazón. Es la luz destellante en el pecho. Es la conexión con la Totalidad y por ende es una fuerza sanadora y creativa. Es Amor. Es Luz que ilumina.

Sí, recuerdo muy bien la primer vez que mi ser se inundó de esa luz tan poderosa. Fue apenas unas semanas antes de mi despertar espiritual cuando, a partir de una situación personal, mi alma eligió el perdón al rencor, la compasión al juicio y el amor al dolor. No es algo que yo haya decidido desde la mente, simplemente ocurrió. Y no, no hay palabras para expresar esa experiencia. Pero puedo asegurar que toda mi conciencia e incluso mi vibración ya no fue más la misma a partir de esa vivencia. Reconozco claramente un antes y un después en mi vida separado por un instante inmenso y sublime de iluminación. Fue una de mis experiencias más liberadoras y conmovedoras. Mi pecho se abrió y de él se desbordó una energía dulce y sanadora por todo mi ser.

Carmelo Urso: ¿Cómo podemos definir al Jeshua de las canalizaciones? ¿Es un personaje histórico que vivió hace aproximadamente dos mil años en Palestina? ¿Es un campo de conciencia y energía sagrada que cualquiera de nosotros podría canalizar, sintonizar? ¿Es la plenitud del Amor libre de cualquier obstáculo?

Sandra Gusella: Personalmente he sentido al Jeshua de las canalizaciones como un campo de conciencia y de energía sagrada. En algunas ocasiones estuvo asociado a la imagen del personaje histórico que conocemos como Jesús. Por supuesto que Jeshua es mucho más que aquél personaje histórico, es una energía que trasciende por mucho a una vida. Pero seguramente que aquella imagen, su mirada, su semblante, su luz… nos sirve de puente para conectarnos con esa energía. Creo que cualquier persona la puede canalizar o sintonizar. Personalmente he comprobado que eso depende de nuestro estado interior, de nuestra apertura y amor. Tampoco existen las palabras para expresar la experiencia. Es incomparable y sublime. Cada vez que Jeshua tocó mi corazón o me abrazó con su energía sentí un estado de plenitud y de amor total; es como si un vacío en ti de pronto se llenara. Además sientes su inmenso poder, es como si tu propia aura se enfocara y tu propia luz se intensificara. Ocurre un gran cambio de vibración hacia algo más fino y sutil. Sientes que tu mente se enfoca y cambia tu percepción. Pero ante todo y por sobre todas las cosas sientes Amor.

Carmelo Urso: Aparte de Jeshua, varios canalizadores afirman transmitir el mensaje de Jesús. Recientemente, publiqué en mi blog una interesante entrevista con la Canal de las “Cartas de Cristo”. Al respecto, existen otros trabajos como “Las Grandes Enseñanzas Cósmicas de Jesús” de Gabriela Wittek y “Un Curso de Milagros”. ¿Has leído tales trabajos? ¿Qué te parece cada uno de ellos? ¿Conoces otros textos atribuidos a la energía crística que puedas recomendar a los lectores?

Sandra Gusella: He leído algunas de las “Cartas de Cristo” y he disfrutado mucho su lectura. Claramente siento la energía de Jeshua (Jesús) en ellas. Lamentablemente no he encontrado el tiempo para seguir leyendo pero seguramente lo haré en algún momento. Me parece un gran trabajo que echa una luz clara y verdadera sobre la vida, los pensamientos, la energía de Jesús y su mensaje al mundo. No he leído los otros autores que me nombras, aunque puedo recomendar otro texto atribuido a la energía Crística. Me han gustado las Canalizaciones de Yeshua por Bradley, las cuales con mucha belleza relatan la vida de Jesús.

Carmelo Urso: Dentro de tu sendero espiritual, Sandra, ¿estás generando algún material propio para ofrecérselo a los lectores y lectoras? ¿En qué dirección va tu línea de trabajo? ¿Existe algún sitio web en el que los interesados e interesadas puedan hallar tus textos?

Sandra Gusella: Sí, así es, estos últimos meses he estado trabajando intensamente y sin descanso –en estado de flujo, como se le llama – diseñando mi propio sitio web el cual ya he subido en estos días pero que aún está en construcción. Siento que las cosas van tomando su propia forma a medida que voy trabajando y tengo varias ideas en mente pero que aún necesitan definición. Es la definición que adquiero a medida que voy aprendiendo sobre las posibilidades que me ofrece el diseño web, ya que soy autodidacta en esto. La idea central es crear un portal sobre la nueva energía donde el eje sea inspirar, transmitir amor y despertar conciencias. Habrá música, videos e imágines que puedan contribuir a elevar nuestras frecuencias. Y también será importante la sección sobre “ciencia y espíritu”, ya que este tema me apasiona y quisiera compartir con la gente mi investigación, mis pensamientos e ideas relacionados con esto. La dirección del sitio web es www.humanitylight.com

Carmelo Urso: Un mensaje final para los lectores de Iberoamérica.

Sandra Gusella: Lo primero que quiero transmitirles es mi gratitud. Para todos aquellos me han escrito o que han dejado su mensaje en el libro de visitas del sitio web de Pamela Kribbe, quiero que sepan que su aporte al escribir sus palabras es invalorable. Muchas veces ustedes me han iluminado y me han elevado para seguir inspirada en este trabajo. El amor y la emoción que transmiten es enorme y puedo sentirla. Por favor nunca se sientan solos en esto porque gracias a ustedes yo me he sentido acompañada. Todos somos una gran familia y trabajamos juntos y unidos aunque a veces no lo percibamos. Y para todos los que silenciosamente nos acompañan, el mismo amor y gratitud. Seguramente seremos muchos más, y espero con mucha ilusión y esperanza que todos aquellos que aún están dormidos sientan el llamado interior para llegar hacia la luz que es su destino. Juntos abriremos las puertas de un nuevo mundo. Una nueva dimensión de la conciencia donde se respira un aire dulce de paz, de amor y de hermandad. La magia de la transformación ya está ocurriendo y es conmovedora y sublime. Las semillas crísticas están creando el jardín más bello que podamos imaginar. No alcanzan las palabras, no alcanzan las lágrimas… todo es tan mágico y bello…. El amor que siento es enorme. Reciban mi abrazo en la luz del corazón.

Muchas gracias Carmelo.

Carmelo Urso –

LA NOCHE OSCURA DEL ALMA PRECEDE AL MÁS INIMAGINABLE DESPERTAR: ENTREVISTA A SANDRA GUSELLA, PARTE 2

Próximo Artigo