A razão da vida

  • 2011

A maioria de nós está caminhando pela vida sem objetivo, sem destino, sem a menor idéia de nosso motivo, sem entender qual caminho estamos percorrendo, nem por que estamos fazendo isso. Quando estamos conscientes dessa absoluta falta de objetivo, e observamos que estamos caminhando com grandes e constantes esforços, e sem nenhuma idéia do fim para o qual estamos caminhando, então uma espécie de formigamento, mal-estar e desorientação desce sobre nós. Nos sentimos perdidos, abandonados, sem esperança. Uma espécie de ceticismo, decepção, tédio chega até nós e nos perguntamos: se, afinal, vale a pena levar o trabalho de viver e respirar, antes do que está por vir, o que nos parece desconhecido. Mas é realmente impossível fazer uma conjectura sobre a razão de nossa existência?

Esta pergunta, vinda de tristeza, desespero, desespero e tédio, feita por nós no momento em que temos conhecimento da inconsistência de nossa vida, é provavelmente a mesma pergunta que todos fizeram em todos os tempos antes dos nossos.

Apenas para chegar ao conhecimento da inutilidade de uma vida sem objetivo, apenas para chegar à questão de qual é a razão de nossa existência, é como ter chegado a tocar as borlas da alma. A partir daqui, começa o verdadeiro trabalho de nossa existência: descobrindo a razão de ser e trabalhando para essa razão, trabalhando para abranger toda a alma, não sei sobre o seu envoltório.

A princípio, parece até que podemos nos contentar em saber como mudar a dor por prazer; ou o que é o mesmo, descobrir por meio de qual procedimento a consciência pode ser regulada, de modo que a sensação mais agradável seja aquela que sempre é experimentada. Para isso, temos uma ferramenta poderosa: a mente. A consciência reguladora pode ser alcançada pelo esforço do pensamento.

Se uma pessoa mantém sua mente fixada em um determinado assunto com concentração suficiente, ela obtém, mais cedo ou mais tarde, a iluminação com relação a ele. A pessoa que recebe isso é chamada gênio, inventor, inspirado.

Portanto, se, em vez de manter o pensamento focado em uma questão específica, o mantemos focado no nada, na respiração, nas sensações do corpo, enfim, mantemos em meditação, não chegaríamos à iluminação sobre o assunto em que estávamos concentrados, chegaríamos à iluminação absoluta, chegaríamos à união n com a alma.

Para isso, é necessária coragem, pois podemos nos concentrar em nossos medos, tempo e tempo, sem nos cansarmos, sem nos cansarmos, sem vontade, alcançar a “iluminação” em nossas misérias, e não podemos usar nem um grama de vontade para Alcance a iluminação com letra maiúscula.

Conhecer qual é o motivo de nossa existência, abandonar essa convicção e não trabalhar para ela é como chegar ao topo de uma montanha, com muito esforço, e quando você chegar ao topo, deite-se e caia rolando pela encosta da montanha., para retornar novamente ao vale. Não!, Uma vez acima do primeiro pico, você deve permanecer no topo, sem medo, sem hesitação, para procurar o próximo pico e começar a próxima subida.

Cada pessoa é atraída por certos prazeres e encontra em sua realização o maior deleite. E, naturalmente, durante sua vida, ele aborda esses prazeres mesmo inconscientemente, da mesma maneira que o girassol se volta para o sol. Mas, que curioso! Toda vez que o prazer é alcançado, ele é perdido e recomeça. É uma luta permanente, é uma obra que oprime terrivelmente a alma. Além disso, o prazer nunca é realmente alcançado, porque no final ele escapa. E isso acontece porque se destina a atender às necessidades da alma pelo contato de objetos externos. É impossível que nada do exterior possa satisfazer o ser interior, quem é quem reina por dentro e quem não tem significado para a matéria. Nada o limita ao ser interior, está em toda parte, no Universo, e o Universo seria incompleto sem o ser interior.

Essa é a razão da vida. Conheça a grandeza do ser interior e conecte-se a ele. Qualquer outro significado que você queira dar à vida não tem sentido.

Portanto, amigos, quando você chega a essa conclusão, quando chega à razão de sua existência, abandona a busca de prazeres externos, porque continuará subindo, com esforço, até o topo e imediatamente rolando para baixo, para retornar subir e cair novamente.

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Fonte: http://elincavuelveacasa.blogspot.com/2011/10/la-razon-de-la-vida.html

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