Eles propõem usar a meditação para tratar o déficit de atenção

  • 2015

Um distúrbio cada vez mais diagnosticado entre os meninos O especialista Daniel Goleman diz que exercícios mentais podem ser mais eficazes que medicamentos.

O músculo mental Para Goleman, você precisa fortalecê-lo com "ginástica".

Os primeiros sinais geralmente aparecem antes dos sete anos de idade. Os meninos não podem sentar-se na sala de aula, desorganizam-se facilmente, fazem intervenções equivocadas, não conseguem se concentrar em uma conversa. Esses mesmos sintomas também são sofridos por alguns adultos. Para esse conjunto de distúrbios - que em muitos casos têm origem genética -, os cientistas os chamam de Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH), embora seja mais comumente conhecido como déficit de atenção ou DDA, por sua sigla em inglês.

Os médicos concordam que, nos casos mais graves (e especialmente se a integridade física das crianças estiver em risco), o tratamento medicamentoso é conveniente. Os medicamentos utilizados são o metilfenidato (Ritalina) ou a atomoxetina (Strattera), que podem ter efeitos adversos (por exemplo, gerar dependência). Portanto, o tratamento gera angústia entre os familiares das crianças, muitas das quais relatam excesso de diagnóstico excessivo e a consequente `` sobrededicação ''.

Neste contexto, o psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman, autor do best-seller de sucesso Inteligência Emocional, propõe uma nova abordagem. Com base em um extenso trabalho de pesquisa, ele afirma que o déficit de atenção pode ser tratado com meditação e outras técnicas de trabalho cognitivo, que ele chama de atenção plena.

Goleman acaba de publicar um novo livro, `` Focus '', que é um ensaio exaustivo sobre a atenção humana. A idéia de usar exercícios metálicos no tratamento do déficit de atenção surge da pesquisa para este trabalho. Todas as decisões que os meninos tomam em suas vidas diárias - ao escolher o sabor da sobremesa, mesmo que façam a lição de casa ou joguem o Xbox - testam uma função mental chamada controle cognitivo, que é a capacidade de se concentrar em uma eleição principal, ignorando outros impulsos, explica Goleman, em um artigo recente publicado no The New York Times.

E acrescenta: Uma crescente corrente de pesquisa sugere que o fortalecimento desse músculo mental, com exercícios ou meditação, pode ajudar crianças e adultos a gerenciar o distúrbio do déficit de atenção. Goleman afirma que os exercícios mentais podem ser abordados da mesma maneira que os físicos enfrentam em uma academia O escritor cita um trabalho publicado em uma revista científica, que mostra que os maiores Das pessoas com déficit de atenção que obtiveram efeitos benéficos com a medicação, elas as perderam no terceiro ano, se não antes. Não há benefícios a longo prazo na medicação, mas o uso da atenção plena parece estar funcionando nas mesmas áreas do cérebro que mostram atividade reduzida no TDAH, diz Goleman.

E ele adiciona os estudos de dois outros especialistas: Stephen Hinsha, da Universidade de Berkeley; e James Swanson, de Irvine. Hinshaw diz que é o momento certo para explorar a eficácia de intervenções não medicamentosas. Swanson concorda: ficou cético até ver os dados e as descobertas são promissoras, disse ele.

Fonte: http://www.clarin.com

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