Amar uma criança

  • 2012

Amar uma criança implica reconhecer que uma criança é um ser com direitos, não um tirano em potencial a ser domado para se submeter à lei do mais forte, ou seja, do adulto. A criança não é tirana, e nunca será. A criança depende emocional e fisicamente dos adultos, e é responsabilidade do adulto facilitar a vida da criança, e não o contrário.

A criança não veio ao mundo para ficar quieta, mas para perguntar. Ele não veio ao mundo para resolver problemas, mas para crer neles. Ele não veio ao mundo para dizer não, mas para dar-lhe o sim sempre que estamos em posição de fazê-lo. Ele não veio ao mundo para nos servir, mas para servi-lo. Sim, repito, para servi-los, porque somos nós que os trouxemos ao mundo, eles não nos pediram. E é nossa responsabilidade orientar, cuidar e proteger.

A única fórmula infalível ao educar uma criança é colocar na tarefa todo o EMPREGO e todo o AMOR possível. Compreender por amor um sentimento, uma energia, uma força generosa, altruísta e altruísta.

Uma energia que sabe reconhecer as realizações de um filho ou filha e o felicita por elas, porque a criança precisa continuamente de estímulo, incentivo e motivação para seguir em frente. Isso evita provocações e ridicularizações e, além disso, desqualificações, mesmo que expressas de brincadeira, porque ele conhece essas críticas - embora seja uma atividade pela qual é adquirida, com pouca despesa, a importância é típica de quem é fraco por natureza e ignorante da preguiça, porque apenas os fracos atacam quem é amável e apenas os ignorantes Ele não sabe que os críticos doem.

O amor requer atenção e tempo para ouvir e ajudar a criança a resolver seus problemas e dificuldades, que, por mais insignificantes ou insignificantes que possam parecer para nós, são para ele o centro de sua vida. Nunca ria deles ou os julgue com condescendência.

O AMOR busca a verdade e a autenticidade e, acima de tudo, o respeito e, portanto, suas respostas são sempre sinceras. É por isso que ele odeia mentiras e, sob nenhum pretexto, espera que um filho que mente diante dos outros faça seus pais parecerem bons.

Amar uma criança

O AMOR não é orgulhoso ou arrogante, é modesto e tolerante, ouve e dialoga, aprende com os outros. O amor não tem problema em reconhecer seus erros e admitir seus erros, porque sabe que quem aprende com os erros é mais sábio hoje do que ontem. Da mesma forma, o amor sabe apontar, com tato e no devido tempo, os erros dos outros, nunca humilhantes.

O AMOR é sereno e reflete ao tomar decisões ou assumir compromissos, mas não hesita em cumpri-las. O amor não exige, o amor negocia. O amor acredita no bem comum e não no "porque eu digo"

O amor não é irado ou se deixa levar pela ira, não comete injustiça ou age sem pensar. O amor é calmo e tolerante, e sabe como medir as consequências. O amor não pune, o amor guia e ensina.

O AMOR é compreensivo porque reconhece as necessidades e os interesses da criança e, portanto, vem armado com paciência, doçura calma e bondade. O amor tem todo o tempo do mundo e sabe esperar, porque quem tem perda de paciência se torna lucro.

O AMOR facilita as coisas e sempre pensa duas vezes antes de falar ou agir, porque sabe que algumas coisas são irrevogáveis: o tapa quando deixamos a mão, a palavra dita uma vez, a ocasião depois de ir e o O tempo foi poupado.

O amor sabe que a educação não se limita a transmitir conhecimento, mas também deve incutir valores. O amor respeita as diferenças de critério, mas busca consenso em torno do respeito, diálogo, paz, justiça e solidariedade.

O AMOR não vê a criança como subordinada ou inferior, mas como igual; portanto, negocia e não exige, muito menos obrigação. O amor chega a um acordo, não impõe condições.

O AMOR não espera recompensas, não busca gratificações ou agradecimentos, não põe em causa esforços e não poupa tempo. O amor não espera rentabilidade imediata, mas se conhece como o melhor investimento para o futuro. O amor não é despótico porque sabe que ...

A manutenção da força de paz na punição pode ensinar a cumprir as leis, mas nunca ensinará alguns critérios morais.

kindle es assoc 160 × 600 Amar um filho O AMOR evita qualquer atitude autoritária, intervencionista ou intrusiva, não se orgulha de impor sua vontade a todo custo ou de se fazer obedecer submissamente. O amor não é arrogante ou tirano, o amor não é ditador ou colérico, o amor pactua e ouve. O amor também não superprotege, não ignora ou sufoca a personalidade da criança. O amor não impõe, GUIA Não exige, ORIENTE. Não envie, EDUCA. O amor sabe que apenas as pessoas doces podem demonstrar firmeza genuína, porque se impor com base em gritos, ameaças e medo é um sinal de fraqueza de caráter.

O AMOR é flexível, entusiasmado e confiante. NÃO tente DISCIPLINA por medo, culpa e punição, MAS por afeto, persuasão e encorajamento. O amor convence, não força. Excita e não altera. Nunca insulte ou machuque.

O amor canaliza sugestões e iniciativas, mas não tolera caprichos ou bobagens, e muito menos se permite.

Se o amor impõe normas, elas nunca são arbitrárias, e será o primeiro a não ignorá-las. Se o amor impõe normas, será para o bem comum, não para tornar a vida mais confortável para si, por tornar mais difícil para uma criança.

O LOVE corre para resolver conflitos e o faz da maneira mais eficiente possível, ou seja, de maneira calma e ponderada, sempre usando o DIALOGUE e tentando convencer através de argumentos racionais e não através de imposições, muito menos atraente para o "porque sim" ou o "porque eu digo."

O AMOR é discreto e sabe guardar segredos, é por isso que sempre inspira CONFIANÇA. O amor não quer ouvir de ninguém o que não quer dizer e sabe que a discrição é uma virtude tão importante que, sem ela, os outros deixam de existir. E ele sabe que só pode ganhar a confiança daqueles em quem deposita a sua, porque, além disso, o amor não pede o que não dá, e não exige as outras qualidades que lhe faltam.

O AMOR sabe ouvir e apreciar. Não julgue, ESTIMATIVA. Não critique, avalie. Não calcula, VALUE.

O amor vê o filho como um presente, nunca como um fardo, muito menos como um sujeito, e não espera que o filho realize o sonho que o pai não poderia realizar. Ele não vê um filho como um bem, mas espera oferecer um bem a um filho.

Nesse sentido, o amor espera o melhor, mas não a perfeição, porque somente a perfeição Deus possui, no caso de Deus existir.

E, finalmente, a coisa mais importante:

AMOR para uma criança não exige amor em troca, apenas tente vencê-lo.

Do livro O Clube das Más Mães (Goyo Bustos Carabias e Lucía Etxebarria, sr. Ediciones) Texto de Lucía Etxebarria

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