Até os sete anos de idade, as crianças estão muito ligadas às emoções e ao humor de sua mãe, como se ainda estivessem ligadas a ela por um cordão umbilical invisível.
Não surpreende que a mãe tenha gestado em seu interior por nove meses, enquanto um relacionamento foi estabelecido entre os dois, mais amplo que a mera realidade biológica.
E é que entre a mãe e o filho a informação flui em níveis muito sutis de percepção. Essa relação é estabelecida em um plano psíquico além do mundo fenomenal e, ainda mais forte se possível quando não há figura paterna, é interrompida quando a criança atinge sete anos. O filho está mais consciente disso do que a própria mãe.
Essa realidade é baseada no inconsciente coletivo. Portanto, muitas culturas praticam um rito de iniciação nessa idade. Sem ir mais longe, esse costumava ser, até pouco tempo atrás, o tempo para levar a Primeira Comunhão. Assim, os espartanos separaram os filhos de suas mães quando completaram sete anos para treiná-los no serviço ao Estado.
Vale a pena aproveitar esse vínculo original para transmitir ao menino ou menina muita alegria, serenidade e paz interior. Daí a importância da mãe ser o mais equilibrada e consciente possível.
Caso contrário, não esqueça que uma criança vem ao mundo principalmente para ensinar algo aos pais, para ajudá-los em sua evolução interior, para apontar aspectos de suas vidas que eles ignoraram. Poucos pais levam isso em consideração. E eles deveriam.
AUTOR: Jordi Milian
VISTO EM: http://jordimiliancoaching.blogspot.com.es/2012/03/la-union-hipersensorial-entre-madre-e.html?m=1